sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Ylvis


 
Da esquerda para a direita: Vegard, CalleBård.

Ylvis não é exatamente uma banda, mas um programa de humor norueguês (muito melhor que o CQC, Pânico, The Voice, Jô Soares ou qualquer coisa parecida). O diferencial é que os apresentadores, os irmãos Vegard and Bård Ylvisåker, além do divertido sideshow Calle Hellevang Larsen, tem uma faceta musical muito curiosa pra fazer humor: a incrível habilidade de criar canções de humor nos mais diversos estilos!




Ficaram famosos esse ano com um web hit chamado "The Fox"...

...que vamos ignorar completamente, pois nem só de "The Fox" vive a versatilidade do Ylvis! Cantam e ainda são multi-instrumentistas de responsabilidade. Então resolvi compartilhar com vocês algumas dessas pérolas. Embora The Fox seja a mais conhecida, o hard rock estilo anos 80 de Jan Egeland (a música é homenagem ao REAL Jan Egeland) é de uma melodia fantástica! 




E pra vocês garotas que curtem uma coisa mais romântica, "Come with me girl. I wanna take you to a place. Where it's just you and me. To my cabin."





Apesar de não ser exatamente uma "banda" propriamente dita, eu COMPRARIA um cd deles (e pra quem me conhece, sabe que isso foi um baita elogio!), especialmente o "Air Horn Classics"! ;-)



Just keep regougando! \m/

Referências:

domingo, 22 de setembro de 2013

A.F.I. (A Fire Inside)



AFI ou "A Fire Inside" é uma banda de horror punk/alternativo de Ukiah-Califórnia formada em 1991 que chama atenção pela força poética das letras. É uma das bandas que me dou ao luxo de levar quase toda discografia no celular.

A discografia como um todo tem fases distintas e há quem nomeie o estilo da banda com um termo próprio: Gothic Punk (ou punk gótico pra nós tupiniquins).
Podemos classificar o trabalho do AFI em 3 fases: a fase horror punk, a fase punk gótico e a fase rock alternativo, todas com características sonoras bem interessantes (apesar do vocal tenor de Davey Havok ter uma sonoridade irregular ao vivo, não chega a ser um ponto negativo).

  1. Na fase horror punk temos os álbuns, "Answer That And Stay Fashionable" de 1995, "Very Proud of Ya" de 1996, "Shut Your Mouth and Open Your Eyes" de 1997, "A Firestone Inside EP" de 1998 e "All Hollows EP" de 1999 sendo este último o meu favorito, principalmente por causa de "The Boy Who Destroyed The World" que tem riffs sensacionais e com uma proximidade muito grande ao som do Misfits. De fato, essa primeira fase é de punk de horror.
  2. Na fase punk gótico temos 4 álbuns notórios: "Black Sails In Sunset" de 1999, "The Art ode Drowning" de 2000, o emblemático, forte e sombrio álbum "Sing The Sorrow" de 2003, o auto intitulado "AFI" de 2004 com alguns singles épicos da banda em uma harmonia pesada intermediária entre o punk e o gótico. Tudo dessa fase é bem impressionante.
  3. Na fase rock alternativo temos os álbuns "Decemberunderground" de 2006 (apesar de Decemberunderground ainda trazer traços da fase punk gótica, por exemplo, na faixa "Miss Murder" (carro-chefe desse álbum e uma das melhores melodias já compostas pela banda), há experimentalismos no rock alternativo como em "37Mm" e até música eletrônica como no caso de "Love Like Winter") e o álbum "Crash Love" de 2009, talvez o álbum menos pesado e mais pop da banda, mas ainda assim com canções muito interessantes como "Medicate". Ainda não ouvi o álbum "Burials" lançado esse ano, mas a qualidade do AFI nunca mudou nas letras, embora tenham alterado o estilo das canções ao longo do tempo.
 

A banda tem um sucesso relativo e, inclusive, tem várias canções em edições diversas do Guitar Hero, "Medicate" e "Miss Murder", mas há um diferencial muito grande em AFI em relação a outras bandas: a poesia das letras. Não dá pra ficar só em palavras, é preciso ouvir. E pra quem não sabe inglês, aqui vai uma com tradução:



Discografia  e História da Banda: Wikipédia

Just keep rocking! \m/


sábado, 31 de agosto de 2013

Decadência Musical Brasileira Demonstrada


Os créditos do vídeo acima são do canal Não Famoso. Tem muita paródia legal consertando as porcarias que tocam nas rádios Brasil afora e análise racional das letras provando por A + B pra qualquer ser humano da Terra que realmente "há algo de podre" com a música brasileira no mainstream. Divulgem!

E Deus tenha piedade de nossos ouvidos!

Just keep anonymous! 


Deliverance


Caros compadres, estou simplesmente embasbacado com a performance desses caras. A banda se chama Deliverance e trata-se de uma banda americana de metal cristão das antigas. chegaram a ter esse mesmo vídeo lançado na MTV em 1989 tendo um rápido lampejo no mainstream.


A banda passou por vários hiatos: um em 1996, um monte de vai-e-volta entre 2000-2010 e agora em 2013 estão preparando seu último trabalho oficial.

Apesar de serem classificados por críticos como "clones do Metallica" eu não notei tantas similaridades como são supostas, o som é mais elétrico que o do Metallica e menos "sujo" nas distorções e o vocal lembra um pouco o de  Bruce Dickinson, mas pára por aí. o som é cru se comparado com as bandas de metal tanto dos anos 80 como da atualidade, mas tem um "je ne sais quoi" e pra mim, se tem o "je ne sais quoi" é porque é BOM!


Just keep rocking! \m/

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Workshop do Van Canto

Pra quem acompanhou a última postagem sobre o Van Canto e ficou com a pulga atrás da orelha pensando "como alguém pode fazer uma banda de metal só com vozes e bateria?", eis a resposta abaixo em forma de workshop. A playlist inclui todas as micro-aulas:


Just keep singing! \m/ 

Workshop Lacey Sturm (ex-Flyleaf)

Flyleaf é, sem a menor sombra de dúvidas, minha banda favorita entre as com vocal feminino. Digamos que Lacey Sturm tem o "je ne sais quoi" na voz, mesmo tendo um alcance estimado de apenas 2 oitavas e meia (F#3 a F#5)¹ de um soprano simples (graças a Deus, sem exageros nos agudos, que são um pouco irritantes de ouvir se a pessoa usar muito).

O vídeo abaixo é justamente sobre técnicas de screaming (os famosos berros de Lacey) que a ex-vocalista do Flyleaf intercalava com vocais limpos peculiares, sua marca no Flyleaf junto com suas composições.


É verdade Lacey não integra mais o elenco fixo do Flyleaf, mas essa foi a fase crucial da banda... Mas é um papo bem divertido. 

Enjoy!


Just keep screaming! \m/ 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Flyleaf


Flyleaf é uma banda de metal alternativo de Belton no Texas (EUA) que me cativou desde que fomos "apresentados". A potência dos drives (vocal gritado) da vocalista Lacey Mosley (na época, atualmente adotou o nome de casada: Lacey Sturm) chamava (e ainda chama) muita atenção. 

Mais do que apenas uma banda, Flyleaf é o reflexo da mudança de vida de Lacey, que me motivou a colocar aqui sua história... porque me comove. Não dá pra explicar, mas você reconhece nos olhos uma pessoa que deu uma guinada de 180 graus na vida. No caso de Lacey, isso salvou sua vida, como vocês podem ver no vídeo abaixo onde ela mesma conta um pouco de sua história:


As composições do Flyleaf tinham participação pesada de Lacey: letras como "Justice and Mercy" é perfeita e de uma teologia impecável como se vê em poucas bandas cristãs, a crueza poética de letras como "Cassie" (sobre o massacre de Columbine), músicas como "Treasure" ou "Circles" envolvem pela forte emotividade, além de canções sobre sua própria história pessoal como "Much Like Falling" (sobre o dia em que planejava se suicidar e que terminou por lhe dar uma nova vida) ou "Dear My Closest Friend" sobre a morte de seu primo de 3 anos espancado pelo padrasto.



Nenhuma composição artística por mais elaborada que seja tira o poder e o mérito da verdade de quem viveu o que canta. O mais bonito de tudo isso é que, apesar de ter saído da banda pra cuidar do pequeno Jack e ter uma vida pacata junto com seu marido (sério, achei isso lindo!) é como Lacey conseguiu transmitir sua despedida da banda no lindo clipe de "New Horizons", o último álbum de que participou. Vou deixar na expectativa. Procurem no YouTube.

Claro que Lacey não era a banda, os caras tocam muito e são bem criativos (a primeira vez que vi alguém tocar guitarra com um arco de violino foi numa apresentação do Flyleaf que vi no youtube), e Kristen May, a nova vocalista, é bastante competente, mas Lacey era a alma da banda. Continuo acompanhando o Flyleaf... mas timidamente. Engraçado como a história de pessoas que você nunca conheceu podem ter um peso muito grande em sua vida. Confesso que devo alguns bons momentos a Lacey e ao Flyleaf e a história de como a banda nasceu. Histórias assim fazem você ter mais fé. E pra alguns isso é tudo que resta.

Álbuns de estúdio
2005: Flyleaf
2009: Memento Mori
2012: New Horizons

EPs
2002: Broken Wings: Special Edition
2003: Passerby
2003: Broken Wings
2004: Flyleaf
2006: Music as a Weapon
2007: Much Like Falling
2010: Remember to Live
2013: Who We Are

Just keep believing! \m/ 

Van Canto


Eu sei que não são todos os que apreciaram o formato, mas eu devo dizer que formar uma banda de Metal Acapella exige CULHÕES! Tem que ter coragem. Alguns sub-grupos headbangers são bastante mente fechada quanto às formas que eles supõem "válidas" ou não de fazer metal.

Pois é, esse bando de cantores alemães (que já tinham suas respectivas bandas) resolveu se juntar num projeto em que 5 vozes e uma bateria criam uma atmosfera de Hero Metal (aquele metal épico meio medieval, tipo Ronnie James Dio). Há até solos de guitarra feitos inteiramente no gogó.


Pela audácia e por conseguirem levar peso a seu som mesmo com as limitações óbvias de não usar instrumentos, Van Canto (até esse momento) conquistou meu respeito.


Destaque para os covers de "Battery" (Metallica), "Bed Of Nails" (Alice Cooper), "Fear Of The Dark" (Iron Maiden", "Kings Of Metal" (Man-O-War), Carry On (uma das poucas coisas aceitáveis do Angra... mas gostei mais da versão do Van Canto) e Wishmaster (Nightwish) além da poderosa "She's Alive", composição da própria banda. 

Obs.: Fãs de George Througood, lamento desiludi-los, mas a canção "Bad To The Bone" do Van Canto não é cover de George, é apenas homônima. Eu também lamentei quando descobri...

Just keep singing! \m/ 

sábado, 17 de agosto de 2013

O mestre SUPREMO do violão



Não raras vezes tive surpresas com performances inusitas de violonistas no youtube, desde africanos tocando de formas impensáveis até verdadeiros homens-banda, como Andy Mckee, o jovem prodígio Sungha Jung, ou mesmo Miyavi que tem o hábito de tocar slap, que é uma técnica de baixistas experientes, no violão. Pra economizar postagens, tá tudo em hyperlink, mas o prodígio de hoje é o mestre do violão Jon Gomm com a performance de Passion Flower, em que, sozinho, simula distorção de guitarra, muda a afinação das cordas enquanto toca, faz a percussão e canta ao mesmo tempo uma canção que é de composição própria dele mesmo! Yngwie Malmsteen que me perdoe, mas pra mim o conjunto da obra de Jon Gomm superou todos os anteriores.

Just keep Chucking Norris!

domingo, 30 de junho de 2013

William's Shakespeare Hamlet

Pra quem se lembra da postagem do disco Venus Doom, do HIM, que canta a história da "Divina Comédia - O Inferno de Dante", aqui vai mais uma dica de um álbum + ou - antigo, porém espetacular em qualidade. Trata-se do William's Shakespeare Hamlet, uma coletânea de Bandas Nacionais que cantam em inglês (Me diz Jesus, por quê?! Por quê?! afff...) cantando a história do clássico de William Sheakespeare. Clique na capa para ouvir:


Para quem quiser saber detalhes da produção do álbum, há uma excelente matéria no ProjetoX Podcast, a quem eu devo os sinceros parabéns pela tradução das canções disponível no YouTube, onde dá pra ouvir o álbum inteiro com as letras traduzidas (apesar de alguns errinhos grosseiros, dá pra pegar a ideia).

Tracklist:

01 - Delpht: From Hades To Earth
02 - Santarem: Sweet Flavour of Justification
03 - The Happiness of The Queen (Voice Vignette)
04 - Hammer of The Gods: Visions of The Beyond
05 - Villainy (Flute Vignette)
06 - Krusader: The King's Return
07 - Nervochaos: The Truth Appears
08 - The Play (Guitar Vignette)
09 - Vers' Over: A Letter To Ophelia
10 - Sagga: Dagger of Words
11 - Imago Mortis: Pravers In The Wind
12 - Symbols: Stormy Nights
13 - Hands of Fury (Keyboard Vignette)
14 - Hangar: Hidden By Shadows
15 - Fates Prophecy: Trap
16 - Eterna: Good By My Dear Ophelia
17 - Tuatha de Danann: The Last Words
18 - To Be... (todos participam dessa faixa que é, na minha opinião, a melhor do álbum)


Para mais informações:



Just STOP locking good albuns! \m/


Confraria da Costa

Provavelmente uma das indicações mais bizarras que já passou por esse blog: Confraria da Costa (ou, como eu gosto de chamar, CONFEITARIA da Costa, sempre com as melhores massas salgadas, doces, aceitamos encomendas pelo 0800-Pirata Alma Negra) - uma banda nacional que canta em português (e hoje em dia isso não é pleonasmo) canções de pirata com uma pitada de rock, apareceu na minha vida por indicação de uma amiga (oi de novo Herz! XD) e eu achei muito legal!

Enjoy:


Just keep traveling the world and the 7seas! \m/

MURP (Aaralyn & Izzy)

Normalmente você não vê crianças muito envolvidas com metal, mas a pequena Aaralyn (de 6 anos de idade) surpreendeu a todos no America's Got Talent com uma performance inusitada e uma potência vocal EXTREMA!

Arch Enemy que se cuide daqui a alguns anos!


Ela e o baterista, seu irmão Izzy (9 anos de idade), tem uma banda chamada MURP com uma série de vídeos divertidíssimos no youtube no canal wargasm123 em que interpretam covers de canções famosas e muitas outras de composição própria (crianças compondo metal?! Eita! O.o). Virei fã! Good work dad! :-)

Pra quem entende um pouco de inglês, aqui vai a sensacional "Lullaby Crash"!

OOOOOver the mountains, under theeeee seeeeeea, up in the skyyyyyyyy! XD


Just "Remember children are a gift of love sent from the Lord."  \m/
Referência a Tourniquet em Skeezix Dillema


sábado, 22 de junho de 2013

Deep Eynde (Shadowland)

Vamos falar (mais) de horror punk!
Basicamente esse estilo que combina sons funestos, histórias de horror ou ficção, visual de halloween e batida punk foi criado no final da década de 70 pelo The Misfits tendo se ramificado e influenciado bandas como AFI, HIM, Grave Robber, Lordi, My Chemical Romance, Atreyu, Avenged Sevenfold, Demon Hunter e muitos outros.

A dica de horror punk de hoje vai para um pouco mais longe dos clássicos em direção ao underground com o Deep Eynde!


No álbum de 2004 "Shadowland" temos um horror punk no melhor sentieo, com destaque para "Suicide Drive", "Space Invaders" e "Mr. Guilty" (essa última dá a impressão de ter saído da trilha sooora!da Família Adams).

Vale a pena conferir!

Just keep rocking! \m/


Misfits (Project 1950)

Misfits - Project 1950


Recentemente, fiz uma postagem inaugural no blog sobre "batalha de bandas" com o Misfits e o Grave Robber.

O caso é que eu descobri, há poucos dias, um álbum do Misfits que eu não conhecia chamado "Project 1950". Algum de vocês consegue imaginar do que se trata?

Quem apostou em Misfits tocando versões de clássicos do rock-a-billy anos 50 em horror punk acertou em cheio!

Deixo a playlist abaixo para vosso deleite, é simplesmente sensacional!


Destaque para todas as faixas, com menção honrosa a um dos maiores clássicos do rock-a-billy de todos os tempos: "Great Balls of Fire" do ainda vivo (mas não por muito tempo! Wuar Wuar Wuar! *risada maligna*) Jerry Lewis.

Detalhe: Quem está no vocal é o único membro da formação original do Misfits, o baixista da banda, Jerry Only.


Enjoy:


Just keep scaring me! \m/ 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Misfits x Grave Robber

Em clima de horror rock desde a saga do Inferno de Dante, chegou a hora de um duelo de bandas no billytoindie!

De um lado com uma discografia de 8 álbuns de estúdio, com 3 formações em épocas distintas e vocalistas diferentes, os caras que inventaram a base do que seria o rock de horror e seus derivados (death rock, horror punk, horror hardcore): The Misfits.

No outro canto, com 3 álbuns de estúdio gravados, uma contraparte que pleiteia o trono no Misfits: Grave Robber.

Duas bandas com características similares: base de punk rock, letras contando contos de terror com espiritualismo e ficção científica e um baita visual de halloween. De fato, tanto em matéria de voz quanto a pegada, são muito similares. Dá pra confundir as bandas se você não conhecer o repertório, mas com duas diferenças fundamentais:

a) Misfits, por ser horror punk mais clássico, no geral tem uma batida mais lenta e chega a ser menos pesado, em comparação, que o Grave Robber, embora (confesso) seja um pouco difícil perceber.

b) Grave Robber é uma banda de horror punk cristã (Sim, isso existe e é bem original! São metáforas de horror dentro dos conceitos teológicos cristãos. Não que o Misfits também não o fizesse, afinal o conceito de diabo, por exemplo, é um conceito cristão. Porém, o Grave Robber aborda essa temática a partir da ótica cristã. Outras bandas, como Demon Hunter, também seguem o conceito, como na letra de "Storm The Gates of Hell").

Dois trabalhos das bandas são épicos nessa batalha:
a) O clássico "American Psycho" do Misfits, lançado em 1997 com Michael Graves nos vocais, representando a melhor fase da banda (que, por intrigas infantis dos membros, acabou não contando com a participação de Graves justamente quando fizeram a primeira turnê que passou pelo Brasil). As letras eram basicamente contos de terror com direito a homenagens a filmografia de Vicent Price (Abominable Dr. Phibes) alusões a literatura a exemplo de George Orwells: Guerra dos Mundos (em Mars Attacks) ou ao Frankestein de Mary Shelley até nos apelidos dos integrantes da banda (o guitarrista era conhecido como Doyle Wolfgang von Frankenstein), além de canções sobre ataques zumbis (Day of The Dead) e muito mais! Halloween total com selo de aprovação de Jack Pumpkin Head.

b) Um álbum igualmente notório competindo de igual pra igual com "American Psycho" é o "Be Afraid" do Grave Robber. Falando de exorcismo (The Exorcist), caça às bruxas (Burn Witch, Burn!), psicopatia (Skeletons), contra o aborto (aliás, numa das melhores canções do álbum: "Screams of The Voiceless"), esquizofrenia (Schizofiend), zumbis (I, Zombie), com direito a jargões médicos como o que dá título à canção "Rigor Mortis" (termo em latim comum em necrópsia já que se trata do enrijecimento do corpo cadavérico poucas horas após a morte, usado em perícia criminal como referência para dar a hora estimada da morte em estilo CSI). 

Como o cristianismo é um religião bastante gótica (diga-se de passagem: tem coisa mais gótica que um Deus que morre torturado no lugar da criação pra evitar sua destruição e volta dos mortos com juras de vingança contra as forças do mal? Aliás, tem muito disso na canção Golgotha), há conceitos bizarros como "morrer para o pecado" e "nascer de novo" representado em ritos como o batismo representando mudança de vida, comportamento, visão de mundo, etc, que implicam em deixar Deus matar o mau dentro de você a cada dia... Tudo isso muito em evidência e falado de forma bem humorada, por exemplo, na canção I Wanna Kill You Over and Over Again", além de uma abordagem pra lá de halloween do juízo final em "Bloodbath" ("banho de sangue" como dupla alusão: morte de Cristo e sua vingança final).


É uma batalha de pesos pesados... Cá entre nós, eu apostaria em EMPATE POR DUPLO NOCAUTE!

Discografia de Misfits:

 *Static Age (1978)
 *12 Hits From Hell (1980)
 *Walk Among Us (1982)
 *Earth A.D./Wolfs Blood (1983)
 *American Psycho (1997)
 *Famous Monsters (1999)
 *Project 1950 (2003)
 *The Devil's Rain (2011)

Discografia de Grave Robber:

*Exhumed (2011)
*Inner Sanctum (2009) 
*Be Afraid (2008)


Fontes:


Just keep horrorocking! \m/ 


Brothers of Brazil


Ok, admito, essa matéria é reblogagem pura e descarada! Mas devo confessar que odiei que, no finado site tozco.com, tenham escrito isso ANTES DE MIM!
também conhecidos como Supla e João Suplicy: "The Brothers of Brazil"



Eu já tinha ouvido falar, mas ainda não tinha escutado as músicas da dupla e nem visto os dois se apresentando. Rolou um amostra grátis ontem no Programa do Jô e sabe o que mais? Eu gostei! Bastante até! Mas eu sou suspeita pra falar pois já gostava do Supla na época de pérolas como "Menina de família safadinha", "Encoleirado" e "Você só pensa na fama", que aliás nem sei se chama assim mesmo pois faz teeeempo. Achei meio caída aquela época de "Green Hair" (Japa girl), mas desta vez a combinação aparentemente estranha do aparentemente certinho João Suplicy com o punk-glam-showman-esdrúxulo-besourosuco Supla (afinal eles têm os mesmos genes, não é?) teve um equilíbrio surpreendente! As músicas são bacanas, conservam a ironia e a linguagem do Supla só que bem mais elegantes. Acho que o terno anos 50 e o penteado que João envergava no Programa do Jô deixou-o com a cara do Tom Jobim, que compunha com muita elegância. Inspiração ou sessão espírita? Supla, como todos devem ter notado, tem parentesco próximo com Beetlejuice. Muito próximo!

Mas e quanto às músicas? Então, entrei no site deles para ouvir mais dos irmãos, pois só assisti "Samba around the clock" e "Brothers of Brazil" (que gruda na cabeça, mas de um jeito bom) no programa. Adorei! Mesmo "Remind You" que parece não ter nada a ver com o resto me lembra o Supla oldschool. Inrotulável mas algo como Joey Ramone com Beatles com pitadas meio bregas geniais. Vale muito a pena ouvir todas! Eu não vou ficar aqui tentando definir o som não porque eu não sou crítica de música e depois o povo vai me tacar pedra, mas a boa é conferir os dois ao vivo. Eu vou!

Brothers of Brazil -dia 22 de maio às 21h no Cinemathéque
R. voluntários da Pátria ,56 – Botafogo – Rio de Janeiro

Just don't keep the samba dies! \m/ 

domingo, 16 de junho de 2013

HIM (Venus Doom)

Taí uma banda que eu resisti por um tempo postar aqui no blog. Motivo? Diferenças ideológicas.

Capa de Venus Doom
A ideologia do HIM e suas metáforas teológicas sobre o diabo mescladas com clichês românticos não me agradam. Eu até sei que a proposta do HIM era fazer uma mescla de BlackSabbath com Chris Isaak, mas (cá entre nós) eu sempre preferi o Chris Isaak. A idéia de falar de forma não-histórica de religiões ou ritos macabros sempre me pareceu suspeita porque beira a apologia. Então por que o HIM está aqui?

Bom, pra começar porque nem tudo que eles fazem é podre (embora eu deva confessar que os clipes são de um mau gosto incrível, um exemplo clássico é o clipe de Killing Loneliness, uma música excelente estragada por um clipe imbecil, apelativo e piegas). Enfim...

Quem já tiver ouvido falar da saga do Inferno de Dante, ou a Divina Comédia (duas alusões de nomes diferentes ao mesmo livro do poeta italiano Dante Alighieri) sabe da epopéia de Dante atravessando os 9 círculos do inferno para salvar sua amada após ter causado indiretamente sua morte ao traí-la durante as cruzadas para recristianizar Jerusalém (sim, é um conto num cenário histórico real - dá pra aprender alguma coisa com o livro). A cada círculo do inferno Alighieri traça uma crítica por meio de cada um (e mais um pouco) dos pecados capitais transgredidos sob patrocínio da igreja de Roma cometidos por Dante no enredo tendo suas ações levado à eterna danação pessoas de melhor caráter que ele próprio. O luto e o peso da consciência do protagonista além das próprias críticas históricas e mensagens subliminares no texto com críticas ao governo italiano contemporâneo do autor além de várias alusões à vida do mesmo (afinal, o protagonista e o autor tinham o mesmo nome) já são motivo de sobra pra ler. E o HIM musicou a história.


Basicamente é isso, nem tanto uma recomendação de HIM está mais para uma nova forma de conhecer e se interessar pela obra de Alighieri (o que eu penso sobre a banda - e todas as outras que seguem essa linhagem de letras - está bem delineado na minha série sobre o satanismo na música no meu outro blog, o Proibido Pensar). Todavia, verdade seja dita, os vocais de Ville Valo são quase sempre impecáveis. E, em termos de som, é o trabalho mais maduro da banda, o único em que as referências soturnas são desculpáveis já que são cenário da história. De qualquer modo, sinceramente, quando eu quero ouvir rock de terror, eu prefiro Misfits ou Grave Robber. HIM é romântico demais pra dar medo (nas boas canções) e não tem o bom e velho estilo de halloween quando tenta parecer do mal...

Fontes:

Just keep rocking! \m/ 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Echo Hollow


 

Diferenças musicais, ideológicas, casamento, família, estudos, novas oportunidades de trabalho, brigas, cansaço, enfim... Há dezenas de motivos pra uma banda se separar. Esse é um trecho da história de uma dessas bandas.

Echo Hollow começou como um projeto dos ex-integrantes do gigante do metal cristão Tourniquet: Guy Ritter e Gary Lenaire, mas só durou 2 álbuns:

  1. Diet of Worms (1998)
  2. Superficial Intelligence (2004)



O caso é que a banda encerra-se no mesmo tempo em que uma coisa inusitada acontece: depois de 15 anos atuando no meio cristão, não apenas em bandas como Tourniquet e Echo Hollow mas em projetos de caridade, de direitos dos animais e estudos teológicos, o GUITARRISTA Gary Lenaire (participante também de vocais agressivos estilo drive - aqueles berros engraçados - em algumas canções antigas do Tourniquet) simplesmente se cansou de ser julgado por suas roupas e cabelo comprido e, ao invés de procurar apoio numa congregação cristã menos déspota na questão da aparência (ou simplesmente cortar a droga do cabelo... Afinal, quem viver muito vai perder cabelo quer queira quer não...) achou por bem virar ateu e ainda botar a culpa na... bíblia?!

Francamente Lenaire, me poupe!

Guy Ritter desfez a banda quando a situação de diferenças ideológicas se tornou insustentável.

Irônico pensar que o 1.º trabalho da banda foi justamente em homenagem à revolta de Lutero contra a fé de aparências sem respaldo bíblico da igreja católica medieval e a revolução ideológica que ele iniciou em direção à bíblia...

Enfim, o som é bom, as letras são boas e Lenaire não é problema meu. (1Ts 5:21 e Ec 3:17)


"Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao seu ventre; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos inocentes." (Romanos 16:17-18).

Fontes:

Just keep believing! \m/

Day of Fire


Day of Fire é uma banda de Rock americana bastante minimalista. No geral as melodias são simples e fáceis de tocar, interessante pra quem está começando um instrumento. Mas não confunda simplicidade com má qualidade!

Tendo lançado o primeiro álbum em 2004, a banda tem um trabalho muito bem elaborado nas letras e no som. A banda está atualmente em hiato, mas o último álbum contou com participação do vencedor do American Idol, Chris Daughtry.

O vocalista Josh Brown, ex Full Devil Jacket, já havia feito turnê com Nickelback e Creed, quando Josh sofreu uma overdose de heroína (clichê)... Ao invés de morrer como um grande e patético imbecil, Josh conheceu a fé cristã, formou o Day Of Fire, começou a cantar sobre sua fé e está vivo até hoje. Me corrijam se eu estiver errado, mas ele me parece bem melhor agora (até musicalmente) do que quando era um rockeiro drogado idiota.





Discografia:

2004 - Day of Fire
2006 - Cut & Move
2010 - Losing All





Just keep rocking! \m/

Charon (Songs For The Sinners)


Um dos países mais conhecidos pela cultura musical vinculada ao heavy metal, principalmente ao Metal Gótico, é a Finlândia. E é justamente da Finlândia que surge Charon, no ano de 1992. A história musical do Charon é curiosa porque seu primeiro trabalho foi como uma banda de Death Metal. A mudança de direção para o Metal Gótico foi pra lá de audaciosa! 

Apesar de eu ter um apego muito forte por outros trabalhos do Charon como o álbum Downhearted de 2002 com 2 das canções mais poderosas da banda (na minha opinião): Bitterjoy e Erase Me; o destaque de hoje é justo o álbum de despedida da banda, com um nome emblemático que chama a atenção de imediato: Songs For The Sinners (ou "Canções para Pecadores"), de 2005. 


Com uma sonoridade forte e um vocal barítono com graves poderosos, Songs For The Sinners fala de amor, morte e sobre as cicatrizes que a vida deixa em nós com uma linguagem poética que lembra um conflito armado (como nas faixas Bullet, Colder e Rain).

Por se tratar de uma banda de metal gótico, vale informar que Charon é a versão em inglês de "Caronte", o barqueiro que carregava as almas dos mortos ao Hades (mundo dos mortos na mitologia grega), mas o mesmo termo também significa "ira divina" em hebraico. Se o historiador Diodorus Siculus estiver certo ambos os termos, hebraico e grego, tem origem egípcia e compartilham um significado: "ira". Em 2011 a banda encerrou as atividades fazendo seu último show em sua cidade natal Oulu. 

Discografia: 
Sorrowburn (1998) 
Tearstained (2000) 
Downhearted (2001) 
The Dying Daylights (2003) 
Songs for the Sinners (2005) 

Singles: 
"Little Angel" (2001) 
"In Trust of No One" (2003) 
"Religious/Delicious" (2003) 
"Ride on Tears" (2005) 
"Colder" (2005) 

Compilações: A-Sides, B-Sides & Suicides (2010) 

Vídeos: "November's Eve",  "Little Angel", "Colder", "Ride on Tears".   

Fontes: 

 Just keep rocking! \m/

Tecnologia do Blogger.