quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Gallows




Todo mundo tem uma noção do que seja algo "punk": roupas rasgadas, cabelo moicano, piercings, tatuagens e um som cru característico em que músicas de 3 acordes são executadas rapidamente, com muito barulho de bateria. Pelo menos era assim.

O punk teve uma de suas cenas mais importantes na Inglaterra da década de 1970, mas ao chegar nós EUA na década de 80 passou a ser mais rápido e agressivo, passando a ser denominado hardcore, um som característico um tanto mais percursivo e complexo. Bandas de hardcore como, por exemplo, Living Sacrifice tem muito a ver até com a cena metal. Então surge algo chamado crossover: uma fusão entre o heavy metal e o hardcore.
 
O nome "punk" não poderia ser mais apropriado, geralmente apresentando uma proposta social anarquista (mal interpretada, diga-se de passagem. Quem quiser saber o que realmente é anarquista tem que ler Errico Malatesta), a palavra "punk" significa "encrenqueiro". E os "encrenqueiros" do Gallows não poderiam ter surgido de um país mais apropriado: trata-se de uma banda britânica, assim como os pioneiros do punk: Sex Pistols, apesar que o Pistols tinha um caráter mais bem humorado nas letras.

Nas idas de 2000 o hardcore e o punk se tornaram um tanto manjados, algo comercial até, por meio de bandas internacionais como Blink 182, Green Day e nacionais como CPM 22, Detonautas e outros. Acho que foi por isso que tive uma surpresa extrema ao descobrir Gallows!

O som tem uma alma punk característica no vocal rasgado e gritado de Frank Carter, como num protesto de rua, mas com muita influência de metal sendo praticamente uma versão alternativa ou simplificada do heavy metal sem perder o cuidado com a atmosfera do som nem com os solos de guitarra. As mudanças de tempo nas canções, o cuidado com a distorção mostram que a proposta da banda é totalmente nova: soa mais limpo do que o hardcore comum e que o crossover, mas sem perder nada em peso, o que por si torna o estilo de Gallows algo como um new punk com super força e laser saindo dos olhos!

Só tem um pequeno probleminha: quem entende um pouquinho de inglês vai ter a impressão que Frank Carter tem "síndrome de tourete" já que a palavra "fuck" e derivados costuma aparecer MUITO e até fora de contexto nas letras (excetuando, obviamente, a história de John Casanova, cantada em "Orchestra Of Wolves", por razões óbvias pra quem conhece a história desse sujeito). Enfim, ossos do ofício no punk talvez... O triste é que, apesar do som ser vibrante, as letras quase sempre falam dos horrores da guerra, pobreza, sofrimento e descaso com o humano. Mesmo sendo uma banda punk, as canções destoam das letras. O som do Gallows é o tipo de coisa que você ouve num dia feliz ou pra recuperar o ânimo, os temas geralmente não batem com a melodia, como se um dissesse o oposto do outro, exceto talvez em "Staring At The Rude Bois", um cover do The Rutz' que o Gallows interpreta com participação especial do rapper Lethal Bizzle.

A discografia essencial da banda é pequena, já que entraram em atividade no ano de 2005 ainda tendo rendido 3 álbuns e 2 EPs, com direito a alguns singles onde consta até um cover do Ironmaiden que saiu melhor que a encomenda e que, particulamente, gosto mais que o original: Wrathchild. Desses, o último álbum e o último EP já não contavam com Frank Carter nos vocais, que saiu da banda por diferenças de opinião sobre qual direção o som deveria trilhar.

E por falar em som, quando comparamos, por exemplo, o primeiro álbum, "Orchestra Of Wolves", de 2006, com o segundo "Grey Britain" de 2009, a direção do som do Gallows muda ao passar a incorporar elementos eruditos (WTF?!) no som com muita prudência. De fato, mesmo no "Orchestra Of Wolves" já havia uma música punk com piano e vocais limpos ao fim: "Rolling with the Punches", dando a direção para o próximo trabalho da banda. Grey Britain uniu punk e erudito numa harmonia perfeita, apesar do antagonismo, tornando Gallows algo totalmente novo uma segunda vez. Destaques para "Queensberry Rules", "Crucifucks", "The Vulture (Acts I & II)" e "Misery". 

Gosto bastante da interpretação intensa de Frank Carter e preferia que tivesse permanecido na banda. Não me senti à vontade para acompanhar a banda desde então. Mas pra quem tiver curioso, fica a dica.


Discografia (com Frank Carter):

Álbuns de Estúdio:
2006 - Orchestra Of Wolves
2009 - Grey Britain

EPs:
2007 - November Coming Fire

Fonte: Wikipédia


Just keep rocking \m/

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Megadeth


Por mais que eu queira não dá pra falar de Megadeth sem falar de Metallica. Muitas pessoas encaram o Metallica como a eterna "melhor banda do mundo". Eu até concordo que o Metallica foi uma das mais importantes na história do Heavy Metal, mas vamos encarar a realidade, o Megadeth é bem melhor, e eu pretendo dizer o porquê: Só pra começo de conversa, a melhor fase do Metallica foi a que o fundador do Megadeth, Dave Mustaine, era o guitarrista principal. Isso por si só já diz muito.

Ah, vc não sabia?! Dave Mustaine era guitarrista e compositor de boa parte do material do Metallica até a época do "Kill 'Em All" quando foi expulso por ser terrivelmente irresponsável. Apesar de guitarrista eficiente, à semelhança do Dr. House, Dave Mustaine era um grande "son of a bitch", chegou até a bater o furgão que a banda usava para as turnês porque estava chapado. Após ser expulso do Metallica, Mustaine decidiu, por puro desejo de vingança, montar uma banda mais rápida, mais pesada e melhor que o Metallica (e conseguiu), lançando o Megadeth com 2 épicos álbuns SEGUIDOS: "Killing Is My Business... And Business Is Good" e "Peace Sells... But Who's Buying?" em 1985, 1986. Entretanto, não vamos discutir a vida dos caras, mas a OBRA.


James Hetfield, guitarrista e vocalista do Metallica 
recebendo seu presente de dia dos pais

Metallica mudou pra agradar o mainstream, seu som hoje não se iguala em praticamente nada aos seus primeiros anos. Qualquer um que tenha ouvido qualquer coisa do Metallica depois de "Load", no ano de 1996, vai concordar. O Megadeth também já sofreu algumas mudanças, como na fase dos álbuns "Cryptic Writings" de 1997 e "Risk" em 1999, onde deixaram o thrash um pouco largado pra fazerem um som mais próximo do Hard Rock, mas eu não poderia culpá-los, acredito que qualquer pessoa depois de tocar ou ouvir um estilo só, por mais que goste do estilo, se CANSA às vezes. E, após desse "descanso" o Megadeth voltou com um excelente álbum "pós-férias": "The World Needs a Hero" de 2001. De lá pra cá, o som do Megadeth se tornou cada vez mais intenso e ao mesmo tempo obscuro, Mustaine adotava tons mais graves que caíram como uma luva pra voz característica (e que voz estranha do caramba, diga-se de passagem! Não é comum ouvir pessoas com um tipo de voz daquele). Outro fato interessante é o dá conversão de Mustaine (ex-vida loka) ao Cristianismo, que fica muito evidente em sua música de 2004 pra cá com o "The System Has Failed" em diante. Já era hora de Mustaine ter um pouco de juízo, não? As letras do Megadeth, e Megadeth=Dave Mustaine (vou explicar isso abaixo), já eram excelentes pela qualidade de questionamentos políticos, mas hoje temos ainda como dignas de nota as letras de "Washington Is Next", "Shadow of Death", "Truth Be Told" e "Blessed Are the Dead" abordando temas relacionados à fé cristã. Entretanto, devo um certo destaque particular ao trabalho musical do Megadeth numa (pasmem) canção de AMOR "The Hardest Part of Letting Go...Sealed With a Kiss". 


Um dos melhores álbuns do Megadeth, "Rust In Piece", de 1990, chegou a ser relançado na forma de show ao vivo em 2010, marcando um dos melhores desempenhos do Megadeth.

A banda teve diversas formações que sempre incluíam músicos profissionais, alguns com interesse de aprender a tocar da mesma forma inovadora (na época) de Mustaine. Entenderam agora porque eu disse que Megadeth=Dave Mustaine? O que nos leva a uma declaração que, apesar de não ser uma das declarações mais humildes do Guitarrista e vocalista do Megadeth (ao ser entrevistado no documentário sobre a história do Thrash Metal chamado "Get Thrashed"), é totalmente verdadeira:

"Isso soa arrogante, me desculpe, mas estou contando os fatos. Eu afetei 3 das 5 grandes bandas".

Dave Mustaine, falando sobre o "Big 5" (as cinco maiores bandas de Thrash Metal: Metallica, Megadeth, Anthrax, Slayer e uma quinta que, dependendo de pra quem você pergunta, pode ser Exodus, Testament, Pantera, etc) - Documentário "Get Thrashed" aos 22 minutos do documentário.


Fontes:



Just keep rocking! \m/

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

36 Crazyfists


Alguém aqui conhecê alguma banda de Metal do Alaska? ...Eu sim! XD

36 Crazyfists tem uma sonoridade muito próxima das boas bandas de Nu Metal/Rock Alternativo. Uma pegada que fica entre o Chevelle e o Mudvayne.

Meu primeiro contato com a banda foi o álbum de 2004 chamado "A Snow Capped Romance" que já começa chamando atenção pela capa: um coração congelado (alguém aqui lembra de "ursinhos carinhosos"? Kkk), tudo a ver com o som deles.


Quem poderia imaginar que desse pra aprender a tocar num frio desgraçado daqueles?!

Para quem não sabe, o vocalista do 36 Crazyfists participa do álbum "Summer of Darkness" da banda de Metalcore Demon Hunter na faixa "Beauty Through the Eyes of A Predator".

Vale à pena conferir!

Just keep rocking! \m/ 

Interpol


Calma! Não estamos sendo perseguidos pela polícia especial britânica por divulgar música via grooveshark! Interpol é uma banda... e nem mesmo é uma banda européia (embora dê essa impressão)!

Os caras começaram a tocar em 1997 em Nova Iorque (a cidade dos Tartarugas Ninja e do amigo da vizinhança, o Homem-Aranha! Zoei! XD).

Trata-se de uma banda de Indie Rock/Dark Wave no melhor sentido. É realmente uma mescla do Indie Rock com Dark Wave, lembrando, pelo vocal peculiar, em alguns momentos o She Wants Revenge (ou seria o contrário?) ou mesmo o Joy Division. Todavia o som do Interpol é mais elaborado nas guitarras e no baixo principalmente, fugindo aos riffs corriqueiros. No meu caso, passei a ouvir a banda por causa do estilo único de Carlos Dengler no baixo (lamentavelmente, Carlos deixou a banda em 2010). 

O estilo de compôr da banda é outro caso à parte: as canções são feitas em conjunto, não havendo um compositor principal (algo interessante que pode indicar a continuidade da qualidade das composições mesmo com a saída de um membro importante), além das letras serem intencionalmente passíveis de múltiplas interpretações por conta das frequentes sinédoques.



Os caras deram tanto que falar que algumas de suas canções foram parar em diferentes versões do Guitar Hero (como é o caso de "Obstacle 1", no GH World Tour e "Slow Hands" no GH Warriors Of Rock).

Interpol é o tipo de banda que foge do óbvio sem soar estranho aos ouvids.

Fonte: Wikipédia

Just keep rocking! \m/ 

Switchfoot



Switchfoot é o tipo de banda que dá orgulho divulgar. Apesar de ter uma pegada Pop Rock eles fazem bem mais que isso. Eles escrevem letras que prestam (afinal, letras sobre sexo, drogas e sobre o quanto rock and roll é "legal" não nos tornam melhores que fãs de arrocha, pagode, sertanejo universitário, funk ou coisa pior, se é que é possível que exista algo pior que funk...).

Formada em 1996 em San Diego Califórnia, Switchfoot (graças a Deus) não é uma banda de Hardcore californiano, pelo contrário, estão mais próximos em alguns momentos do Hard Rock misturado ao Grunge (de alguma forma eles tornaram isso possível).
O que mais chama atenção é quando você procura entender as influências musicais e letrísticas da banda. Vide um trecho extraído da Wikipédia:

"É evidente nas suas canções as alusões ao trabalho de filósofos como, Søren Kierkegaard e Agostinho de Hipona, nas canções: "Sooner or Later (Soren's Song)" e "Something More (Augustine's Confession)", respectivamente. "Meant to Live", o sucesso do conjunto, foi inspirado pelo poema de T. S. Eliot, "The Hollow Men", enquanto "Stars", o single do álbum, Nothing is Sound, brevemente vê as coisas de uma perspectiva do Descartes, de acordo com Jon. "Nós nunca nos encaixamos em nenhum tipo de lista de gêneros de música", diz Jon na entrevista dada ao VH1 (rede de TV). Jon acredita que a diversidade da banda é o forte deles. Eles acreditam que extraem tanto do Police e James Taylor, quanto dos Beatles e Stevie Wonder. Nós nunca cabemos em nenhum gênero de música. Compositores como Bono, Bob Dylan e Johnny Cash inspiraram nas letras das canções de Jon. O Switchfoot também foi objeto de inspiração para o livro "Sangue de Anjos", segundo seu autor, Reed Arvin."


As letras são um deleite para quem gosta de um bom livro de filosofia. Se a ideia era fazer o ouvinte pensar, funcionou comigo. A propósito, Switchfoot é uma banda cristã.

Fonte: Wikipédia

Just keep rocking! \m/ 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

American Idiot... O Filme?


Sim, é verdade. "Amercian Idiot", o Ópera Rock considerado o melhor trabalho de estúdio do Green Day (para alguns, o único bom trabalho de estúdio do Green Day! kkkk) narra a estranha história de Saint Jimmy com diversos elementos de crítica social como mídia, consumismo, o suso de drogas, rebeldia e suicídio.
Confesso, extraí a resenha abaixo da internet¹ (fazendo algumas correções pequenas). Acho que acabaria escrevendo demais se tentasse. No geral, essa é a história:

1 – American Idiot
Além de uma tremenda critica ao governo de George W. Bush e as mídias norte-americanas, a canção mostra também um cidadão frustrado por ser apenas um “caipira inútil” e que a única coisa que pode fazer é reclamar para o nada. Assim como ele faz nessa faixa.

2 – Jesus of Suburbia
Aqui o personagem da canção anterior ganha nome, a trilha começa com uma introdução a sua história. Criado em meio a drogas e vagabundagem ele cansa de sua vida medíocre em uma cidade de interior. A fim de acabar com sua depressão, foge para a metrópole. Recomendo assistirem ao clipe da música legendado.

3 – Holiday
Na faixa, Jesus of suburbia encontra um pingo de motivação durante sua viagem a cidade grande (o que pode ser notado no clipe). A música também coloca várias questões políticas em tese, que é o que motivou essa mudança súbita do protagonista.

4 – Boulevard of Broken Dreams
Nesta faixa, nosso protagonista volta a sua crise depressiva por não ser entendido e começa a se questionar se a vida não é apenas uma ilusão. “Enquanto todos dormem eu ando sozinho”, esse é o trecho em que se percebe maior depressão do personagem.

5 – Are we the waiting
Aqui nosso protagonista entra em colapso com sua insanidade, duvidando até mesmo de quem ele é e se questionando se realmente é o Jesus of suburbia. A depressão se transformou em medo e loucura.

6 – St Jimmy
Aqui nós chegamos no ápice da loucura do nosso anti-herói. Depois de tanta depressão e insanidade ele simplesmente cria um personagem imaginário em sua cabeça e começa a viver como se fosse esse personagem criado. O personagem se chama St Jimmy, um assassino e drogado sem escrúpulos.

7 – Give me novacaine
Nessa faixa ele “cura” sua dor depressiva com drogas. “Jimmy, me dê a anestesia” é um dos trechos da música que mostra o nosso personagem ainda conturbado com a depressão e agora também com as drogas.

8 – She’s a rebel
Depois de tantos transtornos psicológicos, nosso personagem encontra algo que o tire da depressão que não sejam drogas. Ele conhece uma garota rebelde e radical, mas com um rosto familiar. Uma garota no mínimo apaixonante...

9 – Extraordinary girl
Ele se vê completamente apaixonado e não se cansa de exaltar isso nessa canção. Realmente uma canção muito melosa.

10 – Letter bomb
A música tem o nome de “carta-bomba” e nela estão os motivos do adeus da garota. Ela explica que o personagem criado na cabeça do Jesus of Suburbia não é ele, St Jimmy é uma ilusão, uma farsa criada para driblar a depressão de ser um nada que só sabe protestar para o vento.

11 – Wake me up when September ends
Aqui se mostra uma música que foge um pouco da história. Não se trata da trajetória de Jesus of suburbia ou St Jimmy, e sim de Billie Joe Armstrong. A música retrata a mágoa do vocalista em relação ao mês de Setembro (mês da morte de seu pai e mês do 11th September).

12 – Homecoming
Nessa faixa o protagonista abstrai a carta-bomba deixada  por sua amada, e “mata” St Jimmy de seus pensamentos. Percebe o quanto foi idiota ao se iludir que poderia mudar o mundo e depois que poderia fugir de tudo. Ele finalmente volta para casa, volta para a sua vida medíocre de interior.

13 – Whatsername
Na última faixa um último suspiro. A música fala do arrependimento do protagonista  em relação a sua amada, de não ter muito o que lembrar dela, de não ter nenhuma fotografia e de não ter muitos momentos. “Tudo que me lembro é que eu não posso voltar no tempo”.

O caso é que parece que o enredo do álbum VAI VIRAR FILME! Na verdade, "American Idiot" já havia sido adaptado para o teatro². De uma coisa pra outra é um pulo.
O problema é que, entre as supostas cotações para um papel no filme (em que temos o idio... digo, protagonista da porcar..., digo, saga Crepúsculo, Robert Pattinson³) e vendas de ingressos no site oficial da banda para as encenações de "American Idiot" (o musical teatralizado) não encontrei fontes primárias no material oficial da banda que comprovem que alguém tá correndo atrás da ideia de realmente fazer um filme com a história, só algumas supostas entrevistas em sites de entretenimento onde o vocalista do Green Day "teria dito x ou y" sobre o assunto. Tá tudo uma névoa (como dá pra perceber se você acessar as fontes que listei abaixo), mas se alguém levar a ideia adiante pode sair um bom filme. SE... Por hora...

Just keep rocking" \m/



Fontes:


domingo, 10 de fevereiro de 2013

She Wants Revenge


Tá aí uma dupla/banda sensacional que descobri num filme. Aliás, um filme excelente: Número 23. Pra quem quiser saber a resenha da história basta clicar no nome do filme.

Muito similar ao Interpol nos vocais, mas ao mesmo tempo mais cru em sua sonoridade instrumental.

O som é fortemente influenciado por grupos e artistas dos anos 1980 como Prince, Bauhaus, Erik B and Rakim, Joy Division, New Order, The Cure, Danse Society, The Psychedelic Furs, Depeche Mode, Suicide e The Sisters of Mercy.

Formada em Los Angeles, Califórnia, no ano de 2005, lançaram em 2006, cujos singles obtiveram razoável sucesso. O videoclipe de "Tear You Apart", dirigido pelo ator porto-riquenho Joaquin Phoenix, foi bastante exibido em canais musicais. A vocalista do grupo Garbage, Shirley Manson, aparece no videoclipe de "These Things". O segundo álbum da dupla, This Is Forever, foi lançado em 9 de outubro de 2007.

Fonte: Wikipédia

Just keep rocking! \m/

Alex Band (The Calling)

Alex Band na fase do The Calling

Alex Band é o ex-vocalista da banda americana The Calling. Os caras estouraram no fim dos anos 2000 com uma canção de nome "Wherever You Will Go" e são o que gosto de chamar despojadamente de "alguns hit wonder". A marca registrada em seu trabalho era justamente a voz firme de barítono de Alex (um diferencial já que a maioria dos cantores no mainstream são tenores) e o fato de usarem poucos acordes em melodias simples e populares.

A banda durou apenas 2 álbuns de estúdio: "Camino Palmero" de 2001 e "Two", lançado em 2004 e apesar de ser uma banda de pop rock, compuseram algumas pérolas esquecidas pelo mainstream como "Somebody Out There" - uma canção sobre o sofrimento humano e como lidamos com ele, sendo que a canção começa com o que parece ser a descrição de um abuso, uma letra densa e melodia sombria, além de canções como "Unstoppable" e "The Truth" (me corrija quem interpretou diferente, mas me parece ser sobre forças invisíveis tentando controlar as vidas humanas, uma visão bem próxima do conceito de "Grande Conflito" usado por autores cristãos como Ellen G. White) e "Lost", bem diferentes da levada comum da banda, apesar de ainda se notar os traços de simplicidade comuns ao The Calling.




O caso é que, com o fim da banda, seu ex-vocal Alex Band entra em carreira solo que conta com 2 EPs e um disco solo chamado "We've All Been There" lançado em 2010.
O que torna os novos trabalhos de Alex Band interessantes é sem dúvida o amadurecimento de suas letras. Assim como no caso do brasileiro Jay Vaquer, o que falta em experimentalismo musical sobra em qualidade letrística:

  • "Please" se aborda o aspecto religioso da vida humana e qual seria seu significado; 
  • "Fame" é uma canção que fala do quanto o estrelismo corrompe o caráter; 
  • "What Is Love" é uma interrogação sincera sobre que droga está acontecendo com as pessoas que têm se tornado cada vez mais frias e insensíveis, sem amor uns pelos outros; 
  • "Cruel One" é a resposta para essa pergunta vinda de um cara que passou por 2 divórcios, mesmo tendo ficado ao lado da 2.ª mulher enquanto ela passava pelo câncer (o amor é descrito como a força mais cruel de todas... não está tão longe da verdade).

Melodicamente falando, duas canções de seu último EP merecem destaque, talvez não unicamente, mas principalmente, pelo desempenho vocal de Alex: "It Doesn't Get Better Than This" e "Take Me Back". Nem só de "Wherever You Will Go" viveu The Calling...
Ah, todas as músicas citadas estão na playlist acima. Confira abaixo um trechinho de "Take Me Back". Enjoy!




Fonte: Wikipédia

Just keep rocking! \m/

Ashton Nyte


Não dá pra falar de Ashton Nyte sem mencionar sua carreira no The Awakening, banda gótica e cristã da África do Sul com um vocal grave pra danar (sim, você acabou de ler isso). 

Apesar do extremo peso e sombriedade gótica nas canções, os trabalhos solo do cantor são diferentes do The Awakening.

Por exemplo: The Slender Nudes, de 2000, flerta com o eletrônico, mas fortemente influenciado por David Bowie.

*Dirt Sense, de 2002 é mais minimalista e difícil de se enquadrar em qualquer estilo existente, lembrando a sonoridade de "Cover" e "The Other Garden" do The Awakening, mas com canções que dariam a direção do álbum seguinte com uma marcação típica do trip-hop na faixa "Automation" e em "New Messiah Of The Week" (uma das letras mais incríveis que já ouvi dentro do tema do próprio título).

*Sinister Swing, de 2003 é alguma coisa entre o jazz e o trip-hop mas com forte influência gótica. As canções soam bastante "escuras".

*Headspace (2005) - Mudando totalmente de rumo, o álbum é puro rock and roll/noise rock. Outra vez, uma das canções dava a direção que seria seguida no álbum seguinte: "Like Jimmy Dean", um claro caso de flerte do cantor com western music. 

*The Valley (2009 South Africa, 2010 USA) - Último álbum lançado, tem uma sobriedade típica de um álbum que seria a trilha sonora perfeita de um filme de faroeste protagonizado pelo vilão. Mas é apenas pela densidade do som da voz de Ashton (de qualquer modo continuo achando o falsete dele horrível, por exemplo, na canção que dá nome ao álbum). "Medicine", uma das canções do álbum tem uma letra cristã da melhor qualidade. 

Fica abaixo uma playlist com as minhas canções preferidas do Ashton Nyte em carreira solo e algumas apresentações ao vivo do the Awakening de bônus:


Extremamente criativo, com excelentes letras. Se eu fosse você esperaria mais lançamentos estranhos desse senhor saído de Johannesburg. 


Just keep rocking! \m/

The Awakening



Imagine a dificuldade de formar uma banda na África do Sul. Agora imagine a dificuldade de achar uma banda gótica nesse cenário. Imagine agora a dificuldade em encontrar uma banda gótica cristã na África do Sul. Parece improvável não é? Mas existe!

The Awakening é uma BANDA GÓTICA CRISTÃ DA ÁFRICA DO SUL! Mais precisamente, de Johannesburg, e tem uma versatilidade pouco encontrada dentro do estilo. Não se trata de uma banda gótica nos moldes normais sinfônicos. Obs.: Não confundir com a banda de jazz nem com a de pop gospel de mesmo nome.

The Awakening tem uma trajetória que pode-se considerar "evolucionista": começaram pelo Dark Wave, passaram pelo Atmospheric, Avant-garde, Gothic Rock, Metal Industrial, Gothic Metal e agora estão numa linha puramente Dark.

Meu irmão chegou a definir Ashton Nyte como "o cara da voz cagada" na canção "Innocent", mas não percebeu que era o mesmo vocalista em "Razorburn". Nem todas as variações são belas, mas Ashton Nyte é um cantor de muitas vozes. Seus melhores vocais estão nos álbuns "Ethereal Menace", "The Fourth Seal Of Zeen", e do álbum "Roadside Heretics" em diante só tem melhorado. Além de que, uma das canções da banda tem uma das árias mais graves que já ouvi (a versão de "Amethyst" do álbum "The Fourth Seal Of Zeen"). Ponto pra eles pela originalidade e pelo cover de Simon & Garfunkel em "The Sounds Of Silence":



Sua discografia conta com 13 álbuns (até agora) lançados entre 1997-2009 soando como poucas bandas. A única que consegui como parâmetro de comparação foi o Sisters Of Mercy e mesmo assim a comparação só funciona nos álbuns de Dark Wave do Awakening.

O vocal de Ashton Nyte é outro capítulo à parte: ele é variável em cada álbum. Tecnicamente é um barítono que alterna entre vocais líricos, vocal fry, vocal operístico e falsete (o falsete mais horrível que já ouvi, mas não chega a ser desafinado, só esquisito).

Obs.: É a banda mais SOMBRIA que já ouvi até hoje. Faça o teste você mesmo ouvindo:

"We Fell"
"Precious"
"Prophet"
"Before I Leap (Sub Coma Mix)"
"Sacrificial (Lacerated Version)
"Marked", "Nostalgia"
"Cover"
"Heaven Waits" 

Algumas dessas canções nem estão em plataformas de streaming, mas vocês podem ouvir nossas recomendações clicando no canal do Telegram.

E se existir algo com o mesmo calibre vocal, deixem um comentário!

Para saber +: Wikipédia - Site Oficial - Last FM

Just keep rocking! \m/

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Panic At The Disco


Lembram que eu mencionei certa feita que nem toda banda que atualmente está ruim necessariamente era ruim no começo, mas pode ter feito coisas interessantes no passado? Pois bem, agora imagine que uma dessas bandas resolva retornar às origens? Boa notícia não?

Esse é o caso do Panic At The Disco. A banda estreou em 2005 com o incrível álbum "A Fever You Can't Sweat Out" mesclando uma dezena de elementos inexplicáveis pra uma banda que começou a carreira fazendo cover do finado Blink 182 (pra lá de previsível musicalmente). Panic incorporava instrumentos de música erudita barroca, indie, elementos circenses, música eletrônica (dance, pra ser mais exato) e dark cabaret. Sendo que a primeira parte do álbum era totalmente dance/eletrônica enquanto que a segunda parte era totalmente vintage. Pra lá de original!

Outro aspecto pra lá de original eram as letras como Camisado que conta a luta do pai de Brendon Urie contra o alcoolismo, "Lying Is the Most Fun a Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off" e "But It's Better If You Do": duas canções retiradas diretamente do roteiro do filme "Closer: Perto Demais" (recomendo o filme), "I Constantly Thank God For Esteban", canção que trata diretamente de como o culto religioso em muitas tem se tornado uma espécie de "show" onde a mensagem da fé em si tem pouca importância, além de "I Write Sins Not Tragedies" com um emblemático clipe que faz qualquer homem pensar duas vezes antes de casar com uma mina com histórico de infidelidade. Os clipes feitos pela banda para promover as canções do primeiro disco eram outro capítulo à parte, extremamente teatralizados.

O caso é que, depois de arrebanhar fãs mundo a fora, num acesso de criatividade (ou de falta dela, nunca saberemos) a banda mudou totalmente a fórmula e lançou o dolorosamente pop "Pretty Odd" em 2008, o que acerretou a perda do "!" no nome da banda, que passou de "Panic! At The Disco" para "Panic At The Disco". O novo trabalho foi uma decepção pra quem esperava algo na mesma linha do 1.ª álbum. A banda havia se tornado mais uma entre tantas bandas de pop suave sem nenhum diferencial criativo além de uma ou outra letras bonitinhas. Se você ouviu esse álbum e teve a impressão que era de música infantil, foi exatamente essa a impressão que tive ao ouvir "Pretty Odd".

Porém, ainda havia esperança de redenção, contando agora apenas com 2 de seus membros fundadores, o Panic se arrependeu de seus pecados e lançou "Vices & Virtues" em 2011. Fui ouvir mais por curiosidade que por esperança de que tivessem feito algo bom e que surpresa ao notar que, embora não fosse como o 1.ª álbum, havia algo de retorno às raízes! O som novamente empregada elementos alternativos mesclados do Indie, do lado eletrônico do Dark Wave e alguma sonoridade barroca dentro do contexto do pop contemporâneo como se tivessem harmonizado os dois primeiros trabalhos numa síntese bem coerente nesse 3.º álbum. Fiquei satisfeito ao ouvir e pensei: por que não criar uma linha do tempo no Billy To Indie que permitisse aos curiosos, decepcionados ou entusiastas do Panic comparar os 3 trabalhos? E assim, aqui estamos nós! Confiram:


Fonte: Wikipédia

Just keep rocking! \m/

Billy Idol

Billy Idol não envelhece!   

Engraçado a extinta MTV (extinta pra mim que tenho antena parabólica, aliás, não me faz falta) certa feita fez um Top Top com os 10 maiores fiascos da música e entre eles estava Billy Idol em uma posição qualquer por causa do fracasso comercial do álbum Cyberpunk. Mas, porém, entretanto, todavia, mais uma vez a MTV fez uma propaganda enganosa do trabalho de um cara realmente criativo por conta de um incidente isolado. Me dei ao trabalho de fuçar a discografia básica de Billy Idol e descobri que gostava desde pequeno de uma série de canções dele que não sabia quem tocava, entre elas temos "Eyes Without A Face", "Rebell Bell", "Sweet Sixteen" (é uma história bem triste, uma letra a se conferir), "White Wedding", "Flesh For Fantasy" e, é claro, "DANCING WITH MYSELF"!
 


 
Depois dessa descoberta creio que resta uma lição para todos nós: nunca confie na MTV! Mesmo com mais de 30 anos de carreira, este cinquentão ainda se esbarrou pelo hardcore (World Comin' Down), Americana/Western music (John Wayne) e até pelo Heavy Metal melódico (New Future Weapon). De fato, Billy Idol sempre foi um Punk com um pé no Hard Rock desde o início de carreira, o que torna seu som realmente bem interessante.
Ouçam por vocês mesmos e tirem suas conclusões na nossa pequena seleção do Billy Idol e alguns covers dignos de nota de bandas influenciadas por ele (não se preocupem, o Supla não entrou na lista! Kkk).


Just keep rocking! \m/

Black Lab


Black Lab. Taí uma banda estranha. Pra início de conversa, nem era uma banda, mas uma dupla que virou um trio, que virou um quarteto. Chequem o site oficial e a Wikipédia.

Meu primeiro contato com a banda foi através da sombria canção "This Night" num episódio da série Dr. House. Acabei arrumando o álbum "Passion Leaves a Trace" de 2007.

Sinceramente, como fã de She Wants Revenge e Interpol, achei que Black Lab fosse uma banda de Dark Wave. Todavia, essa canção destoa da maior parte dos trabalhos da banda nesse álbum.

Mesmo com essa pequenina decepção (eu realmente gosto muito de Dark Wave), consegui descobrir coisas interessantes como "Gone" (a letra faz você pensar sobre o que diabos realmente tem na mente de homens cafajestes), Pictures of People (uma crítica à cultura de massa, TV e estereótipos), além de Sun and Moon (com uma levada e alguns jogos de falsete entre oitavas que é bem gostosa de ouvir), tem até uma "pesadinha" chamada Broken Heart.



Uma boa experiência pra quem gosta de Soft Rock. Ah, o resto do álbum é a cara dos trabalhos do Keane, então quem curte Keane com certeza vai gostar.

Fica a dica.

Just keep rocking! \m/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

5 músicas baseadas em livros

Sabe quando você gosta tanto de um livro, quando ele te marca tanto que você quer homenageá-lo? Agora imagine-se tendo uma banda e podendo fazer isso em forma de música. Pois bem, vamos listar aqui dez músicas inspiradas em livros famosos (ou não).

1 . 2+2=5 - Radiohead
Um nome estranho para uma música estranha de uma banda estranha - não que isso seja um defeito, pelo contrário.
Quando eu ouvi essa música pela primeira vez, eu não entendi muito bem a sacada do nome, mas vindo do Radiohead, eu nem liguei muito. Apenas anos mais tarde eu pude ler a obra que deu origem à música, 1984, do George Orwel. Eu tive, inclusive, que filtrar um pouco as músicas que apareceriam nesta lista, senão seriam as dez sobre esse livro. Sério. Existem muitas músicas sobre ele.
Para quem não conhece, o livro se passa em um "futuro" distópico, onde o mundo foi dividido em blocos e estes blocos de países estão, supostamente, sempre em guerra. A população não tem liberdade e é vigiada o tempo todo pelo Grande Irmão (Big Brother. Sim, é daí que vem o nome do programa.).
A música se refere a um momento no final do livro, onde Winston, o personagem principal, sofre uma lavagem cerebral e tem sua moral destruída pelo governo, fazendo com que ele concorde em qualquer coisa que o governo disser. Você pode ouvir o trecho em questão no vídeo abaixo, que é narrado pelo grande Gilherme Briggs (Freakazóide, Gollum, Buzz Lightyear, Optimus Prime, Cosmo, etc...)


2. Rime Of The Ancient Mariner - Iron Maiden
Seria possível fazer uma lista só com musicas do Iron Maiden com referências à literatura, o que não é de se espantar, já que Bruce Dickinson é um grande fã de literatura, principalmente a clássica.
A música em questão, é uma adaptação do poema de mesmo nome do poeta inglês Samuel Taylor Coleridge.
O poema conta a história de um marinheiro que para um homem que está indo a um casamento e começa a contar sua própria história: Certa vez, em alto mar, o marinheiro e sua tripulação se veem em meio a uma tormenta que os leva até a Antártida,  mas um albatroz, pássaro considerado de boa sorte pelos marinheiros, aparece e os guia para o caminho correto. O capitão, no entanto, acaba matando a ave, mas, aparentemente, nada acontece, até que os espíritos começam a se vingar e tornam a vida dos marinheiros um verdadeiro inferno.

3. Among The Living - Anthrax

O Anthrax tem uma paixão pelo Stephen King. Os caras têm várias músicas baseadas em obras do Mestre do Terror (Vice Mestre, na minha opinião).
Esta, em específico, é baseada na obra Dança da Morte, mais precisamente no vilão do livro, Randall Flagg (que também aparece em outros livros com outros nomes, como na série A Torre Negra). 
A história se passa em um mundo pós-apocalíptico.
Randall é uma espécie de demônio, um representante das trevas dotado de poderes obscuros que tem por objetivo dominar o novo mundo que surge. Reúne seus seguidores em Las Vegas, onde prepara-se para atacar militarmente os refugiados em Boulder, os quais considera seus rivais.

4. One - Metallica

Aposto que a maioria de vocês não sabia que essa música era baseada em um livro, né?
O livro em questão, é Johnny Got His Gun (Johnny Vai à Guerra no Brasil), de Dalton Trumbo, que mais tarde virou filme dirigido pelo próprio autor (e que também é parte do clipe da música).
O livro, o filme e a música contam a história de Johnny, um rapaz que durante uma batalha na primeira guerra mundial, perde seus braços, pernas, visão, audição e o rosto, mas é salvo pelos médicos e passa a ser objeto de estudos, enquanto vive como um simples peso morto. A história é, basicamente, um monólogo que se passa dentro da cabeça do rapaz enquanto ele tenta se comunicar com o mundo exterior.
É um excelente filme, para quem puder assistir.

5. November Rain - Guns N Roses

Ahá! Aposto que você não sabia que essa música tinha ligações com a literatura, né?
No início dos anos 90, o Guns lançou uma trilogia de clipes (November Rain, Stranged e Don't Cry), e as três são baseadas no conto Without You, de Del James, que também é amigo de Axl Rose. 
A história é sobre um relacionamento comum entre um Rock Star e uma garota, ele estava muito apaixonado por ela, e esse sentimento era recíproco, até que durante uma turnê, Mayne pediu para que Elizabeth o encontrasse no local aonde a banda estaria tocando aquela noite. Ela disse que não poderia ir. Mayne ficou deprimido e decidiu então ter uma farra com algumas groupies.Mayne não imaginava que na verdade Elizabeth estava preparando uma surpresa para ele, indo o visitar no hotel com sua bagagem de noite,porém, quando ela entrou e viu a cena, saiu desesperada e desapareceu. Mayne por muito tempo tentou ligar para a casa dela, e ela não atendia. Então por alguma razão, Mayne ensandecido cogitou que Elizabeth iria se matar, dar um fim nele ou em ambos e correu para a casa de Elizabeth. Assim que ele chegou, ouviu um tiro e ele sabia o que ela tinha feito, o sentimento de Mayne foi confirmado quando ele abriu a porta e viu metade da cabeça dela estourada.
Então Mayne, com o coração despedaçado e sentindo-se culpado, em meio a todo seu sofrimento, escreveu uma canção para Elizabeth chamada “Without You”, pois assim, ela o escutar lá do céu. Infelizmente, quando finalmente ele terminou a canção e poderia tocá-la pela primeira vez, ele derrubou seu cigarro e seu tapete incendiou-se, resistente Mayne não largou do piano e não deixou a casa até que a canção estivesse terminada.

E aí, curtiram?
Comentem e falem quais músicas vocês conhecem.
A parte II sairá só se vocês curtirem. =p

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