quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

My Chemical Romance



Vamos falar de My Chemical Romance?! O.o
Sim! Vamos! Que que tem?

Acontece que bandas nem sempre começam uma bosta. Eu poderia articular em defesa do 3 Cheers For Sweet Revenge, mas esse álbum vendeu muito bem e teve boas críticas, mesmo sendo rotulado como "emo".

Vamos primeiro a algumas informações sociológicas: bandas não formam tribos urbanas, fãs formam ao tentar incorporar ideologias que acham convenientes a um tipo de roupa e atitude que copiam de uma banda que gostam. Por isso você vê bandas como o finado UnderOath que não queria ser taxado como "banda de crente", o Sisters of Mercy que nunca se identificou como gótico e, finalmente o My Chemical Romance, que sempre negou ser essa coisa que chamam de "emo".

O álbum que eu escolhi para comentar é justamente o primeiro da carreira dos caras. Há algo especial no primeiro álbum de uma banda: o esforço para criar uma identidade, o experimentalismo, a força do som, o amadorismo, e a saudade que vem ao olhar pro passado e perceber o que os caras queriam/podiam ter sido, o que nem sempre as gravadoras permitem, ou mesmo brigas entre os integrantes buscando tocar algo dentro de um "consenso da banda" (é camaradas, isso existe, a culpa nem sempre é das gravadoras, só quem já tentou tocar em banda sabe... durma com essa hoje).

O primeiro álbum do My Chemical Romance é tudo, menos emo. Há sim uma influência da "pegada" Hardcore, mas também tem muito (sim) METAL no cd, distorção, velocidade e noise!

Não há diferença estilística real entre o primeiro álbum do My Chemical Romance e os 2 primeiros álbuns da banda de Metalcore/Death Melódico Still Remains. De fato, cheguei a confundir "Honey, This Mirror isn't Big Enough" com Still Remains numa playlist antes da voz do Gerard Way sair! "Our Lady Of Sorrows" é porradaria pura, "Drowning Lessons" é contagiante, apesar do resto do cd ser mais leve ainda há muito flerte com riffs típicos de Metal mesmo... Nessa mesma época a banda lançou um cover hilário de Mariah Carey da música "All I Want For Christmas Is You", e a atitude nessa interpretação lembra a irreverência do Sex Pistols pois a canção é interpretada como se a banda estivesse tendo um ataque cardíaco coletivo ao tentar tocar a canção e correr a "Maratona de São Silvestre" ao mesmo tempo (sério, é uma das coisas mais hilárias que ouvi desde Graforréia Xilarmônica!) além de um cover em conjunto com o The Used interpretando "Under Pressure" (que no original era David Bowie e Queen). O álbum é tão espontâneo e amador (no bom sentido da palavra) que parece um show ao vivo de banda de garagem. Rockeiro desde pequeno que sou, chamar algo assim de ruim seria pecado. Se fosse pra nomear o estilo eu nomearia como "Punk Metal"... qualitativamente essa formação do My Chemical tocava melhor que os caras do Protest The Hero (que eu também conheci o trabalho desde antes do Kezia quando a banda apenas sonhava aprender a tocar hardcore).

Concordo que depois de "The Black Parede" o My Chemical Romance ficou cada vez mais pop e o som se tornou comum demais sabe lá Deus porque motivos, o que é uma pena, mas não dá pra dizer que eles não começaram direito, porque isso seria artisticamente desonesto e mentiroso.

"I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love" é um dos meus cds pra salvar do incêndio.


Just keep rocking! \m/ 

Dark Angel (Time Does Not Heal)



Não se assustem com o nome os religiosos e de estômago fraco. Lembram do Oil? Lembram que o vocalista do Dark Angel se converteu ao Cristianismo? Bom, eu não vejo com maus olhos a banda anterior do cara por uma série de motivos:

1 - As letras eram sim chocantes, mas por ser de cunho psicológico e não, como alguns poderiam julgar, "satânicas";

2 - Eu até concordo que o nome da banda é um pouco forte (Dark Angel em inglês quer dizer literalmente "anjo das trevas"), mas NESSE CASO não quer dizer nada, era só o nome de uma banda pesada, gostemos ou não, isso é comum no Heavy Metal;

3 - Não confie nas listas de músicas atribuídas à banda em sites como Vagalume ou Letras.Mus (antigo Letras.terra), a maioria do que vocês vão ver lá não é do Dark Angel (de fato, isso é fácil notar porque tem até letras em português atribuídas à banda, coisa que nunca fizeram). Como Dark Angel é uma banda de Thrash Metal ofuscada pelo chamado Big 4 (Megadeth, Metallica, Slayer e Anthrax) não tem muitos fãs pra reivindicar correções nesses sites (ah, a tal SANCTUS SATANAS que vocês verão erroneamente associada à banda é, na verdade de uma tal Svartsyn - banda de metal satânico da Suécia que não tem nada a ver com o Dark Angel);

4 - As letras eram realmente muito boas, na verdade elas parecem mais denunciar que fazer apologia às situações que expressa, observem por exemplo, a letra de "Psychosexuality":


Uma sombra, Eu vagueio nessas ruas decadentes,
Perversão degrada meus companheiros.
Um observador, eu estou entre os fracos inocentes,
Minhas fascinações são lascivas e impuras,
Esse submundo de sensualidade é minha existência
Eu não caminho sozinho, essa é minha casa,
E minha subsistência.

Eu silenciosamente me movo através desses caminhos escurecidos,
Eu sou uma testemunha da psique humana em decadência.
Não há nada aqui além de corpos e almas queimadas,
Um solo produtivo para o depravado.
Eu me enterrei além das mais doentias profundezas da lascividade,
O que é normal pra mim é bem mais além do que é visto como
Mera "obscenidade".

Você pode sentir a dor
Dessas almas dementes?
Você pode sentir a dor
Eu vivi dentro
Dessas mentes patéticas
E elas são ameaçadoras
Psicose
E luxúria é
Tão perigoso
Sexualidade
Na sua mais doentia forma
Escravizou-nos...

Eu gostaria de poder te dar detalhes exatos,
Mas agora não é nem a hora nem o local.
Eu residi temporariamente dentro das mais vis zonas de combate,
E me envolvi em atos que são humilhantes.
Vidas virtuosas foram esmagadas nesse covil malevolente de ladrões,
Não há escapatória para a abdução e para o estupro da virgindade.

Pesadelos teatrais de uma auto-indulgência brutal,
Nada é sagrado, especialmente a vida.
Eu divido completamente minha amoralidade,
Com as prostitutas e garotos de programas que espreitam à noite.
Chocante, demonstrações repugnantes das indignidades humanas,
Qualquer coisa pode ser alcançada nas iniqüidades sexuais.

Você pode sentir a dor
Dessas almas dementes?
Você pode sentir a dor
Eu vivi dentro
Dessas mentes patéticas
E elas são ameaçadoras
Psicose
E luxúria é
Tão perigoso
Sexualidade
Na sua mais doentia forma
Escravizou-nos...

Eu fui seduzido para dentro desse reino,
Por quê? Eu não posso dizer...
Eu me limpei de tudo que é puro,
Eu causei desgraça a mim mesmo.
Eu não posso manusear com a atração,
Eu não sou uma anomalia.
No meu domínio de abominação,
Psicossexualidade...

Eu tenho uma obsessão pessoal com a dor,
Distribuindo-a, recebendo-a, para mim é o mesmo,
É um jogo trágico
Martírio que segue irrefreável,
Para os outros esse prazer pode ser insano,
Ou no mínimo profano

Virgens forçadas a executar atos inenarráveis
Juventude imaculada posta na impureza
Os gritos de dor, Eu ouvi esses clamores
De saída calma, mas entrada forçada.
Almas desesperadas por uma harmonia,
Com suas vidas nesse mundo sórdido.

Mulheres poluídas por aquela injeção de heroína na veia adormecida,
Bestialidade, isso é doente.
Orifícios causando nojo,
Investidas grotescas dentro de cobiças macabras.
Por que estou aqui? Eu fui atraído,
Eu pertenço a esse mundo desavergonhado...

Você pode sentir a dor
Dessas almas dementes?
Você pode sentir a dor
Eu vivi dentro
Dessas mentes patéticas
E elas são ameaçadoras
Psicose
E luxúria é
Tão perigoso
Sexualidade
Na sua mais doentia forma
Escravizou-nos...

Homens que arrancam crianças de suas famílias,
Ensinando as "regras" do homem para essa geração mais jovem.
Para o mercado-negro, pais vendem seus jovens com menos de oito anos,
Qualquer idade maior aqui é muito tardia,
Adolescência, seus destinos...

Destroem membranas com suas cuidadosas mutilações,
Viciados anônimos e confusos, vítimas que recusam.
Profanando corpos e mentes imaculados,
Quebrando e torturando, e então acabando com suas vidas,
Eu os assisti morrer...

A você foi dado um vislumbre dessa cena pornográfica,
Algo disso me assusta tudo disso me excita.
Esse é meu horrível, louco inferno,
Uma vez que esteja aprisionado aqui em baixo eu te desejo tudo de bom.
Por que estou aqui? Eu fui atraído...
Mas honestamente, eu pertenço a aqui?

Você pode sentir a dor
Dessas almas dementes?
Você pode sentir a dor
Eu vivi dentro
Dessas mentes patéticas
E elas são ameaçadoras
Psicose
E luxúria é
Tão perigoso
Sexualidade
Na sua mais doentia forma
Escravizou-nos...


Letra forte, porém, nada mais que a verdade. Muitos psicólogos falam de exageros sexuais modernos e de fato, há um livro muito interessante de um autor chamado Burgo Partridge chamado "História das Orgias" onde se relata boa parte da história sexual humana e parece que um dos indicativos mais óbvios de que uma sociedade entrará em breve em colapso social é a imoralidade sexual. Não me entendam mau e nem ao autor, nenhum de nós diria que a sexualidade desenfreada é a causa do colapso, apenas o último estágio, foi assim com Babilônia, Grécia, Roma, entre tantas outras e não há motivo histórico pra pensar que seria diferente conosco.

Voltando à banda, estilisticamente falando, enquanto que o Oil solta rojões de ira e tem um som mais cru, mais sujo e lento, Dark Angel é... dançante! Sim, eu sei que é uma banda de Thrash, mas a velocidade dá SIM vontade de dançar, mesmo com o vocal estranho e a melodia incomum que marcam o que é inegavelmente uma banda de Thrash Metal, mas não sombria como Megadeth, apenas... estranha e com ótimas letras.

Ainda não tive contato com toda a discografia para ouvir, mas chequei as letras reais da banda e praticamente todas, principalmente do citado álbum "Time Does Not Heal" (que eu ouvi completo), são altamente psicológicas, sérias e interessantes.
Experimentem por vocês mesmos.

DISCOGRAFIA:

1983 - Gonna Burn; 
Demo II
1984 - Live Demo; We Have Arrived
1985 - Live Demo From Berkeley
1986 - Darkness Descends
1989 - Leave Scars
1990 - Live Scars
1991 - Time Does Not Heal
1992 - Atrocity Exhibition; The Best of Dark Angel: Decade of Chaos


Fonte: Wikipédia
Spin Off: Oil 


Just keep rocking! \m/

Silverchair



Silverchair "do mal"

Silverchair começou no final dos anos 90 com o bom e velho grunge e, com o passar do tempo, adquiriu letras encorpadas, psicológicas e densas, com harmonias audaciosas e muitas vezes fortemente impactantes ou depressivas.

É do conhecimento geral de quem acompanhou a banda no auge (porque algumas de suas canções tocaram muito, como "Miss You Love" e "Ana's Song" que virou um hino contra a anorexia) que as letras soturnas acompanharam um período em que o vocalista Daniel Johns lutava contra uma anorexia nervosa e uma depressão que quase o levaram à morte... Superada essa parte complicada, a música da banda mudou (Johns era o principal compositor, além de guitarrista, pianista e vocalista da banda). Era de se esperar, afinal o artista é a obra e vice-versa. Mas o som perdeu aquela veracidade, aquela intensidade e, a meu ver, a genialidade dos anos escuros.

O mais engraçado (ou não) de tudo é que, após se recuperar da anorexia e da depresão a esposa de Daniel Johns, a também cantora Nathalie Imbruglia, o deixou e, quando você aguarda um retorno sombrio e cheio de ódio o Silverchair surge com o ultra-fofinho "Young Modern" e você ouve e pensa: "que p*&%a é essa?!" Onde está o Silverchair de "Freak Show" com letras como as de "Abuse Me", "Cemetery" ou a ira de "Learn To Hate" (a eterna melhor de todas pra mim), ou o Silverchair de "Neon Balroom" com épicos como "Emotional Sickness" e "Black Tangled Heart"?

Mas o caso talvez seja mais complicado do que parece... É como diz aquela letra do Marillion "We don't have to live in a world  Where we give bad names to beautiful things". As músicas do "Young Modern" são bonitas até, mas não agradaram muita gente, incluso eu. O que dá uma certa culpa ao pensar que provavelmente foram compostas na fase feliz do autor, a fase curada. Faz você pensar um pouco sobre as pessoas que somos e como muitas vezes somos mesquinhos com a arte das pessoas ou quando nossos ícones resolvem mudar por decisão ou acabam mudando de pouquinho na vida até perceber que não são mais quem eram antes. Como diria Humberto Gessinger: "Só a mudança é permanente". 

Silverchair "do bem"

Ao contrário da teoria da evolução, Silverchair tem um elo perdido... Ou achado: Diorama. Foi nesse álbum que a banda conseguiu fundir o que era antes ao que iria se tornar sem fazer feio! Melodias complexas, algumas pesadas com um que soturno como "One Way Mule", algo de quase doentio no som de "Too Much of Not Enough", uma balada fofinha em "Luv Your Life", flertes com o clássico (com piano e tudo) em "After All These Years" e "Across The Night", a depra batendo na sua porta em "My Favourite Thing" e por aí vai...

Enfim... Daniel Johns acabou fundando o The Dissociatives, outra banda na linha do "Young Modern" e está na ativa desde então, enquanto o silverchair parece ter se aposentado pra sempre. Seja feliz, Daniel!

Álbuns de estúdio:
1995 - Frogstomp
1997 - Freak Show
1999 - Neon Ballroom
2002 - Diorama
2007 - Young Modern

Álbuns ao vivo:
2003 - Live from Faraway Stables

Compilações:
2000 - The Best Of Vol.1
2000 - Rarities 1994 - 1999

EP:
1994 - Tomorrow EP

Fonte: Wikipédia

Just keep rocking! \m/ 

Chevelle

Qual sua banda favorita?




Essa é uma pergunta bem comum e, se a pessoa com quem vc estiver falando tiver um mínimo de educação, serve até de quebra-gelo. Mas o que fazer se vc não tem uma banda favorita?

É o meu caso. Cheguei num ponto da vida em que não dá mais pra responder essa pergunta. Por quê? Porque eu conheço bandas demais! Ultimamente divido as bandas em: bandas que eu ouço muito, bandas que ouço pouco, bandas que já ouvi melhores, bandas que no geral não gosto (afinal, elas podem ser boas ou não) e bandas que eu não conheço.



Mas Chevelle, essa marcou época (não o carro da Chevrolet, a banda). Já foi a minha favorita e mesmo eu ouvindo menos, ainda ouço bastante. Motivo? Bem, eles sabem fazer belas canções melancólicas sem ser piegas ou falar de amor, conseguem fazer canções pesadas sem ser trolls, conseguem ser sombrios sem ter nada de góticos, pop sem ter nada de californianos, e de quebra tem letras interessantes como "Emotional Drought" que é uma crítica ao sistema escolar, "Panic Prone" que é sobre  a parábola do filho pródigo, "Family System" que tem um significado especial se você souber um pouco de psicologia, "Skeptic" fala sobre ceticismo, e mesmo eu acreditando piamente que os melhores trabalhos do Chevelle são os primeiros álbuns (Point #1, Wonder What's Next e This Type of Thinking) não consigo desgostar dos novos álbuns porque não perdeu a qualidade lírica ou musical, apesar de estarem faz tempo numa direção que não era a que um fã que acompanha a banda desde o começo esperaria.

É por isso que, mesmo achando que eles poderiam estar mais interessantes, ainda ouço e recomendo Chevelle.

Just keep rocking! \m/ 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dreadful Shadows



Transitando entre o Gothic Metal, Goth Rock e Darkwave, Dreadful Shadows é uma banda alemã (não tão conhecida como eu gostaria), em atividade desde 1993 com um som que tem tudo que o Paradise Lost não tem (hehehehe, desculpem-me os fãs):  sombriedade, letras sóbrias e VOCAIS GRAVES. 

O primeiro trabalho da banda com que eu tive contato foi indicação de uma amiga (oi Herz! XD), e era justamente o disco The Cycle de 1999, que me surpreendeu principalmente por ter um cover da desconhecidíssima (pelo menos entre meus convivas) Tanita Tikaram com a fodona "Twist in My Sobriety" que ficou show de bola nos vocais do senhor Sven Friedrich (por que diabos minha voz não soa assim se eu alcanço os tons?! Merda... enfim, desabafei! kkkkkk).




Me surpreendi muito com a banda porque tudo deles é muito bom! Não consegui achar uma música até hoje que pudesse dizer "não gostei".

Destaques para "Calling The Sun", "Dead Can Wait" (grudeeeenta, difícil tirar da cabeça, mas muito legal), "Dusk" e "Vagrants in Space". 

Para os que não se arriscam muito musicalmente, a banda fez ótimos covers: além do já citado "Twist in My Sobriety", temos versões de "Outside" (do David Bowie), "1959" (cover dos míticos Sisters Of Mercy) e "Coma White" (do Marilyn Manson, que saiu melhor que a encomenda).

Vale à pena!


Fonte: Wikipédia

Just keep rocking! \m/

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

3 Days Grace


Tá aí uma banda que bem que poderia se chamar 3 Disgrace - não me entenda mal, curto muito o trabalho dos caras, mas as letras são densas e quase sempre analisam o lado mau da natureza humana, variando temas entre amores mau correspondidos, morte e até bullying. Terminei de ler o epílogo de Cartas do Inferno, chamado "O Brinde de Screwtape" ouvindo "Animal I Have Become" e devo admitir que esse tipo de leitura somado a essa letra específica do 3 Days Grace se casaram perfeitamente.


A banda não começou com esse nome, na verdade se chamava Groundswell e era beeeem grunge, resolvendo, posteriormente, tentar uma nova sonoridade, apesar de Groundswell  também ser uma banda interessante. Logo quando descobri meio que fiquei viciado numa das canções da fase Groundswell, chamada "Eddie".

O vocalista teve ainda algumas participações com o Apocalyptica que soaram muito boas! Confiram uma:




Uma característica interessante do aspecto vocal no 3 Days Grace é justamente o tipo voz de Adam Gontier, uma categoria entre o barítono e o tenor, tendo um aspecto rouco e encorpado. Falando sério, só dá pra saber que o cara não é barítono se você mesmo for um - independente de sua textura vocal dá pra sacar que o grave dele não é tão grave assim, mas o tipo de voz faz o som se destacar. Fora que o cara é sósia do vocalista do Snow Patrol! XD


Mais informações na Wikipédia.



Just keep rocking! \m/ 

Marillion

Quem nunca ouviu essa música aqui embaixo, com certeza nasceu de 2000 em diante:



"Beautiful" foi uma canção que alcançou popularidade mundial, mesmo que muita gente não fale inglês ou não lembre o nome da banda.



O fato é que a banda responsável por esse prodígio (os troll que me perdoem, mas a música é mesmo ótima!) se chama Marillion, trata-se de uma banda britânica de rock progressivo e lançou essa canção no álbum de 1995 (relançado em 1999) "Afraid Of The Sunlight". O caso é que, apesar do sucesso na época, você não vai achar muita coisa sobre eles na internet (apesar de haver outras bandas dá mesma época que você acha em qualquer buraco dá rede). Como isso aconteceu?

Bom, um dos fatores é justamente o experimentalismo nas outras canções como "Bass Frenzy", bizarro a ponto de me lembrar um "que" presente na fórmula de algumas canções do Deftones, e versões sutilmente diferentes das mesmas canções ("Afraid Of The Sunlight" e "Afraid Of The Sunrise" são a mesma canção, assim como "Beautiful" e "Second Chance"), um flerte eletrônico em "Cannibal Surf Babe", além de "Live Forever" - uma canção que poderia muito bem ter sido gravada por Sade, já que tem um feeling similar ao da banda.

Não é um álbum pra bater cabeça, é melancólico, reflexivo, detalhista, mas sem exageros de solos que se tornaram aquele clichê pouco antes do Rock Progressivo entrar em decadência.

É cult, é raro e, na minha humilde opinião vale à pena conferir!

Just keep rocking! \m/ 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dave Grohl, Slash e Renato Russo no mesmo palco?

Não, eu não fiquei maluco!
Está circulando a notícia que Giuliano Manfredini, filho do Renato, está planejando fazer uma homenagem ao  pai na inauguração do estádio Mané Garrincha, em Brasília. Para isso, ele deseja fazer um holograma com a mesma empresa que fez aquele do Tupac para cantar uma música no palco.
Para as demais músicas, haveriam convidados especiais, como Caê(tano Veloso), Mari@ Gadú, Dave Grohl e Slash. Isso mesmo, o vocalista do Foo Fighters e o eterno guitarrista do Guns N Roses prestando tributo a Renato Russo. Eu não me espantaria em descobrir que eles conhecem o trabalho da Legião, já que tantos artistas gringos curtem bandas brasileiras.

Parece verídico

Além disso, Manfredini está negociando com a equipe de James Cameron para produzir uma versão digital idêntica ao líder da Legião Urbana.
O evento receberá verba da lei de incentivo à cultura, e, por isso e por princípios, a entrada será gratuita.

Sei não, tô achando tudo grandioso demais pra ser verdade. O.o

sábado, 19 de janeiro de 2013

Playlist: Covers


Eis aí uma playlist apenas com covers. Foi difícil selecionar apenas dez, então, prometo que terá uma parte 2.
Nessa playlist tem de tudo, e, por incrível que pareça, a maior parte é uma versão rock para músicas pop.

Confere aí, rocker.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

The Gone Jackals (Full Throttle)

A maioria das crianças gasta horas por dia com seus videogames, fazem competições com os amigos, suplicam e manipular os pais pra terem o que querem e acabam se tornando amantes de jogos, sejam eles saudosistas ou amantes de gráficos realistas 3D ou afins.


Eu nunca tive um videogame e passei a descobrir o mundo dos jogos com um celular velho chamado Gradiente Vibe que rodada algumas coisinhas interessantes em java, daí fiz curso técnico de informática, descobri os emuladores no symbian, no pc e no android. E que surpresa boa é quando você descobre uma banda tão boa na trilha sonora de um game!


Essa foi minha história com o The Gone Jackals - seu álbum de 1995 "Bone To Pick" é a trilha sonora do melhor "point and click" de todos os tempos: Full Throttle. Como este artigo é sobre bandas e não sobre games, dêem uma olhada nesse link que diz tudo o que você precisa saber sobre o game.

Fonte: Wikipédia

Discografia:

  • Out and About with the Gone Jackals (de 1990, foi re-lançado em 1996)
  • Bone to Pick (1995) (trilha sonora do game Full Throttle)
  • Blue Pyramid (1998)
  • Faith Healer (1999, relançado em 2007)

Flertando entre o rock and roll, o heavy metal e o blues, The Gone Jackals é o tipo de banda "pé na porta e soco na cara" que não pode faltar na coleção de qualquer amante do rock. O fato de estarem longe do mainstream e a dificuldade de encontrar só tornam o achado mais interessante.

Just keep rocking! \m/

Johnny Cash

 

Falar da música de Johnny Cash é algo complicado. A discografia desse vovô é imensa! Desde os tempos de Elvis até depois de sua morte diferentes álbuns foram lançados. Então vou me deter no essencial do que você realmente precisa saber sobre Johnny Cash (o básico):
  1. Johnny Cash perdeu um dos irmãos na infância e isso foi traumático em sua vida;
  2. O show mais emblemático de Cash foi gravado na Prisão de Folsom (EUA) em solidariedade aos prisioneiros e suas condições precárias de vida;
  3. Johnny Cash transitou entre o country, o rockabilly e o blues;
  4. Johnny Cash foi contemporâneo de Elvis e Jerry Lewis;
  5. Já avançado em idade, produziu uma série de álbuns chamados "American Recordings" com coletâneas de sua carreira, novas versões e, pasmem, esse senhor de idade fez covers magníficos de U2, Soundgarden, Depeche Mode e até Nine Inch Nails, entre outros.
  6. Seu característico vocal barítono grave, quase um baixo, é inconfundível e incomum.
  7. Johnny Cash, apesar de ter vivido uma vida conturbada e ter cometido vários erros, era cristão. Difícil não se sentir emocionado com o que seria seu último vídeo em vida, em que interpretava "Hurt", canção cover de Nine Inch Nails.


Johnny Cash: 1932 - 2003
Descanse em paz Johnny boy!



Just keep rocking! \m/

Dinosaur Jr.

Dinosaur Jr. foi uma das bandas que acabei descobrindo enquanto jogava Rock Band. A canção era leve (I feel the pain) e bastante melancólica, mas o solo ao final da música era muito bem trabalhado, além de que, havia algo de curioso na voz do vocalista. Pesquisei rapidamente na wikipédia (por mais que falem mal da "enciclopédia livre" as informações disponíveis sobre bandas é bastante impressionante) e descobri o seguinte:



"Dinosaur Jr. é considerado um rock alternativo banda, no entanto banda musical do estilo, em comparação com seus contemporâneos underground na década de 1980, diferente de várias maneiras. Isto incluiu a influência do rock clássico de banda a música, o uso de feedback, volume extremo e silencioso dinâmica forte, e 'Mascis droning vocals frontman. (...)

(...) Dinosaur Jr membros também combinava elementos de hardcore punk e noise rock em suas canções, que muitas vezes apresentava uma grande quantidade de feedback, distorção e volume extremo. Quando a fita master do que você está vivendo All Over Me chegou a SST, a do gerente de produção rótulo observado o nível em que a fita foi tão grande que estava distorcendo, no entanto, Mascis confirmou que era o jeito que ele queria que o álbum de som. Para acentuar a sua utilização de volume, a banda utilizada e popularizou o silêncio-loud mudança de dinâmica em muitas de suas canções, uma técnica que viria a ser popularizado por Pixies, Nirvana e rock alternativo em geral durante a década de 1990."


A guitarra é extremamente expressiva e combinada com o vocal de acabaram por criar uma das bandas de rock alternativo que se tornou uma das minhas favoritas desde minha descoberta ano passado.


Não é uma banda com estilo fácil de se definir, então é melhor que vocês ouça por si mesmos.

Para ver a discografia (grande pra danar!), dá um pulinho na Wikipédia.

Just keep rocking! \m/ 

Jay Vaquer


Momento Rock Nacional?! Rock? Bem... mais ou menos.
Jay Vaquer não é exatamente o que se poderia chamar de roqueiro, mas tem alguma coisa sombria na alma que é familiar a todos que querem uma música mais densa, mais séria, mais sóbria.


O som do Jay Vaquer transita entre a MPB e o Rock, até aí nada muito diferente das bandas nacionais... Não fosse o fato que suas letras são completamente distintas do que rola a nível nacional, mesmo entre os que fazem boa música.

Histórias trágicas cantadas/contadas, ora raivosas ora pensativas, reflexões sobre psicologia e sobre o lado negro da natureza humana além de falar também sobre isso que o resto da música brasileira, e por que não dizer mundial?, chama de "amor".

Não fosse o fato de cantar em português e ter um som não tão agressivo, você poderia compará-lo ao blues americano com suas denúncias e tristes histórias cantadas sobre uma sociedade injusta ou vida injusta, a amargura de tempos passados e as mazelas emocionais presentes nas letras das boas bandas de grunge ou mesmo a dissecação do lado negro da alma humana que é tão comum, por exemplo nas letras do 3 Days Grace (resenha em breve).

Pelo sinceridade das letras eu digo: Jay, muito obrigado!

Para mais informações, clique:

Just keep rocking! \m/ 

Inversion

 

Banda de Death Metal é tudo igual... Distorção crua, baixo, bateria, muita pancada e um vocal urrado definido como gutural que sai sempre igual fazendo a mesma droga de nota independente se você é a gracinha da Angela Gossow (vocal do Arch Enemy) ou o próprio cão dos infernos fazendo gargarejo, certo? Bom... Há controvérsias.

Pra começar, depois de um tempo ouvindo Death Metal a gente começa a perceber alguma melodia no meio daquele pandemônio. Quando se ouve bandas de Death diferentes a gente nota que existem variações vocais tão características quanto os próprios timbre cantados.

Como a diferença é sutil e você tem que ser muito troll ou ter ouvido absoluto (ou os dois) pra perceber a gente acaba ouvindo críticas ao estilo como as que citei.

O engraçado é que há sim bandas de death tradicionais (já que o chamado "Death Melódico" é um outro estilo) que soam diferente do geral e qualquer um pode perceber. Um dos (poucos) exemplos que foge à regra é o Inversion.

É provável que você nunca tenha ouvido falar deles, afinal, os caras resolveram tocar nos tempos de faculdade como hobby e não com aspirações a fama. A curta carreira rendeu 2 cds: o EP de estréia chamado "Tarsus Burning" de 1999 e um épico álbum de nome "The Nature of Depravity", lançado em 2001.

Os guturais são "macios" comparado às bandas de Death Metal comuns, a guitarra é impecável e 5 canções da banda chamam a atenção para seu experimentalismo dentro do Death Meta, você pode ouvir TODAS na playlist acima pelo YouTube:

1. Thieves - uma canção sobre o arrependimento de Dimas (um dos ladrões crucificados com Cristo) que é praticamente um death acústico cantado em dueto pelo vocalista (guturais) e pelo guitarrista do Inversion embalados por um acompanhamento de violão perfeito;

2. Defilement - Death Metal veloz ao melhor estilo "porrada" com muito destaque de baixo e bateria;

3. Independency - Um dueto com participação do vocalista da banda australiana de Doom Metal "Paramaecium" (resenha em breve) com direito a alguns floreios de piano ao fundo;

4. Stillborn Piety - Um Death com ares de música medievalista soturno com piano de fundo e uma finalização bastante estranha e original aos ouvidos;

5. Upheld - Mais experimentalismo! A canção se inicia com um solo de violão com uma bela introdução cantada, torna-se um Death Metal lento (sim, isso existe), denso e escuro para seguir com um intercurso mórbido, retomar o peso original e termina com a mesma melodia de início, dando um tom de melancolia ao final.


Não é que outras bandas de Death Metal não usem algum experimentalismo HOJE, mas no final dos anos 90 e início dos anos 2000, uma banda desse gênero se aventurar com flertes com piano, música medievalista, doom e acústicos, usando trechos cantados e um gutural que não soa "rasgado" era uma experiência única e muito do que hoje é chamado "Death Melódico" soa próximo demais do Metalcore, que caiu no gosto de muitos headbangers e, de certa forma, saturou o metal, deixando a sonoridade limitada a variações dentro do próprio estilo.

Em tempos de estilos iguais, Inversion era e continua sendo diferente, ora soando como um terremoto veloz, ora como um doom/death, e intercursos vocais cantados que, apesar de sombrios, não lembram nem os vocais graves do doom e do black metal nórdico nem os melodramáticos ataques vocais em tons altos presentes no Metalcore.

Inversion durou pouco, mas acabou virando cult. Pra quem deseja saber mais sobre a banda, segue AQUI um dos poucos links sobre a banda, que é justamente uma entrevista com os integrantes sobre sua música e letras, sempre densamente permeadas por questões filosóficas e teológicas. Bom pra ouvir e bom pra pensar: mais um ponto em que o Inversion fez diferente da maioria no Death Metal.

Pra quem quiser baixar/ouvir o álbum completo e as canções indicadas que não encontrei no youtube clique aqui. E recomendo que aproveitem enquanto uma pipa não cai sobre as sopas de todos nós...

Just keep rocking! \m/

Fontes: 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Device - Uma nova banda de estrelas

2013 nem bem começou e já tem uma promessa de uma nova superbanda vindo por aí. 
Pois é, David Draiman, vocalista do Disturbed está à frente de um projeto que promete trazer vários artistas consagrados para formar uma banda de estrelas.
Estão envolvidos no projeto: o baixista Geezer Butler (Black Sabbath), o baixista/vocalista Glenn Hughes (Deep Purple), os vocalistas M. Shadows (Avenged Sevenfold), Serj Tankian (System of a Down) e Lzzy Hale (Halestorm), e o senhor da guitarra Tom Morello (Rage Against the Machine), além do própio David.

A banda foi descrita como sendo Industrial, na pegada do Ministry e do Nine Inch Nails.

O primeiro clipe foi gravado dia 11 de janeiro, o que significa que será lançado em breve.

Confesso que a notícia me deixou bem empolgado, já que o Disturbed é uma das minhas bandas preferidas, e eu acho o vocal do David Draiman espetacular. Agora é esperar que essa banda atenda as minhas expectativa.

Peraí! Nunca ouviu Disturbed? Estamos aqui pra isso, meu querido.


Toma!

Graforréia Xilarmônica

Imagine, e apenas imagine, que alguém se desse ao trabalho de, como se isso fosse possível... ou desejável, mesclar o som do The Who com o do Amado Batista, tendo um integrante dos Mamonas Assassinas psicografando novas letras do além. Imaginou? Não parece muito boa ideia, certo? Bom... aí depende.

Por incrível que pareça, ou por increça que parível, ALGUÉM FEZ ISSO! ...Bom, menos a parte de um finado integrante dos Mamonas psicografando as letras, já que ele teria que psicografá-las enquanto ainda estivesse vivo, o que não faria muito sentido, fora que ISSO NON ECZISTE!

Aqui vão algumas informações:


Graforréia Xilarmônica é uma banda brasileira de rock gaúcho, formada em 1987, inspirada na Jovem Guarda e nos grupos estrangeiros dos anos 60. A banda criou um som bem humorado, divertido e despreocupado, com alguns toques de música nativista.

A origem do nome
O nome da banda foi escolhido de maneira aleatória pelos integrantes: certa vez reuniram-se e decidiram fazer a escolha do nome através de um dicionário. Cada um deveria abri-lo em uma página qualquer e escolher a palavra mais estranha dentre as que estivessem na página. (...)

O começo
Atualmente as bandas gaúchas tendem para um som com inspiração na jovem guarda e no rock dos anos 60, mas com letras que refletem uma visão irônica da vida, isso se deve à banda fundada em 1987 por Marcelo Birck (guitarra e vocais de apoio). Começaram a ficar mais conhecidos em 1988, quando lançaram uma fita demo, Com Amor, Muito Carinho, que já continha sucessos. O primeiro CD só veio a público em 1995, Coisa de Louco II, pela pequena qravadora Banguela Records, que pouco depois faliu, prejudicando a divulgação da obra. Nesse disco encontram-se alguns dos maiores sucesos do conjunto, como "Bagaceiro Chinelão" e "Amigo Punk" (regravada por Wander Wildner no álbum La Canción Inesperada).

Em 1998 surge o segundo disco da banda, intitulado Chapinhas de Ouro, com destaque para as canções "Colégio Interno" e "Eu" (regravada pela banda Pato Fu no disco Ruído Rosa). Em janeiro de 2000 a banda declarou em um show no Bar Ocidente em Porto Alegre que aquela seria a sua última apresentação. Com apenas duas fitas demo e dois discos por selos pequenos, já fora de catálogo (Coisa de Louco II e Chapinhas de Ouro), a Graforréia é um dos melhores exemplos do que é ser uma banda de rock cult no Brasil. Segundo Frank Jorge: "Ela deveria ser conhecida, mas morreu na casca", lamentando profundamente o término da banda.



Entre a Jovem Guarda e a Vanguarda
Amigos de infância, Frank e Birck começaram na banda Prisão de Ventre, que durou de 1982 à 1985 e misturava jovem guarda, new wave e o famoso estilo de Arrigo Barnabé. Quando começaram a Graforréia, com o baterista Alexandre Birck e o guitarrista Marcelo Birck, eles de certa forma retomaram o espírito da Prisão de Ventre: (grifo e nota de "billy to indie": que diabos de frase foi essa?!) Nossa intenção era misturar a comunicação direta da jovem guarda, do brega e do rock dos anos 60 com a pesquisa da música de vanguarda", conta Marcelo Birck.

Algum tempo depois, Marcelo saiu da banda e ela continuou com Carlo Pianta (ex-DeFalla) na guitarra, de qualquer forma, ele continuava sendo compositor da Graforréia junto com Frank Jorge, que levou o trio mais para os lados da jovem guarda que da vanguarda. A inesperada popularização da banda através das fitas demo, acabou levando a um contrato com o selo Banguela Discos para a gravação de Coisa de Louco II, que teve um sucesso relativo, uma vez que o videoclipe de Você Foi Embora teve boa repercussão na MTV Brasil.

Alexandre Birck faz uma comparação entre ele e Frank: "Talvez o Frank seja o compositor mais na linha canção jovem-guarda. Eu sou mais ácido nos meus comentários". Ressaltando que as canções da Graforréia só saem quando ele e Frank as compõem em comjunto. Já segundo o baixista, a permanência da banda até hoje deve-se ao fato dela ter mantido uma postura firme. Segundo o próprio: "Não éramos publicitários querendo fazer uma banda engraçadinha. E tínhamos uma maneira própria de buscar a brasilidade (com elementos de música regional gaúcha, como pode-se conferir em canções como "Benga Minueto", de Chapinhas de Ouro e "Amigo Punk", de Coisa de Louco II)."


Fonte: Wikipédia


As letras são abominosas (mistura de abomináveis com maravilhosas) e o som é impagável, o que dá a mesma impressão que você está ouvindo um rock dos anos 70 quando o boteco do outro lado da sua casa solta um bregão do radinho de pilha com um megafone amplificando a zoada a ponto de você não entender mais que cargas d'água tá ouvindo. Se tem uma palavra que define Graforréia Xilarmônica, essa apalavra é CACOFONIA. Mas eu gostei, não me apedrejem por isso! XD

Just keep rocking! \m/


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