Às vezes as pessoas se perguntam até quando será possível, num mundo com tantas bandas e estilos, se criar algo original em termos de música. Eu também me perguntava isso, até ouvir Virgin Black.
"Na ativa desde 1995, os australianos do Virgin Black vêm fazendo seu nome no cenário mundial com sua mistura de metal gótico com atmosferas obscuras e elementos orquestrados. Em 1995 a banda lança seu primeiro registro a demo auto-intitulado "Virgin Black", que excedeu expectativas, o que era para ser uma promoção local, tornou-se algo grande fez com que a demo fosse bastante vendida. Após 3 anos sem lançar nada a banda volta com outro EP intitulado "Trance", onde a banda teve uma progressão para o experimental com ângulos clássicos e industriais que se tornou evidentes neste trabalho. Depois de duas demos o primeiro álbum veio em 2001, "Sombre Romantic", um trabalho obscuro e com algumas experimentações, mas sobretudo melancólico que foi muito aceito como álbum de estréia, valendo contato com as gravadoras Massacre Records na Europa e a The End Records nos EUA. Na seqüência veio “Elegant... and dying" (2003) pela Silent Music/Encore Records, é como o próprio grupo afirma: "Uma jornada elaborada de 75 minutos que poucos irão compreender ou absorver sem um certo tempo e reflexão". Um álbum complexo, com a marca registrada da banda, passagens arrastadas e cadenciadas, momentos melancólicos, melodias delicadas e o insistente clima gótico presente em todo álbum. Após o lançamento de "Elegant... and dying", a banda partiu para uma turnê pelos Estados Unidos, e também participou de um festival na Alemanha, tendo tocado ao lado de bandas de renome como Opetn Paradise Lost e Tiamat.Em 2007 o grupo lançou o primeiro trabalho de uma trilogia chamada "Réquiem", que terá três álbuns com sonoridades diferentes. O primeiro é o "Réquiem-Mezzo Forte" que traz uma sonoridade diferente de seus trabalhos anteriores. O segundo "Réquiem-Fortíssimo" (2008). E por último "Réquiem Pianíssimo" sem data para sair. A banda tem uma temática cristã em suas letras, mas não exerce um trabalho ministerial."
Fonte: Wikipédia
Um dos trabalhos da banda vigora entre meus álbuns favoritos e é justamente o Sombre Romantic. Não desmerecendo os outros álbuns, mas acho que é justamente nesse que a banda diz: "isso é o que nós somos".
Letras de poesia forte, interpretação dramática e uma voz que soa estranho aos ouvidos (o vocalista Rowan London soa como um tenor dramático, mas o timbre de voz pode gerar confusão com um barítono porque, conforme um amigo meu já disse: "a voz desse cara parece com um árabe deprimido cantando música sacra" - com o perdão da expressão do meu colega, realmente passa essa impressão). Um som escuro, melancólico, ora triste, ora extremamente pesado, mesmo quando não há guturais. Prevalência de instrumentos clássicos, mas com um bom uso de guitarra. "Sombre Romantic" é um ábum que vale à pena conferir!
Fica abaixo uma prévia pra vocês:
Just keep rocking! \m/